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Banca nacional mantém-se em risco de vulnerabilidade

Sector bancário nacional continua em risco de vulnerabilidad e apresenta fragilidades que carecem de atenção como baixo nível de intermediação financeira, avaliou o Comité de Estabilidade Financeira (CEF) do Banco Nacional de Angola(BNA).

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De acordo com o comunicado publicado, sexta-feira, no site do BNA, o CEF aponta que a conclusão foi feita no final da avaliação sobre os principais factores de risco sistémico, com impacto efectivo ou potencial na estabilidade financeira nacional, observados durante o segundo trimestre de 2024, que aconteceu nos dias 4 e 11 de Outubro.

Segundo o BNA, no sector Bancário persiste ainda uma ligeira deterioração dos indicadores da qualidade do activo, com aumento do risco de crédito, mitigado por um nível de imparidades adequado.

A diminuição da rentabilidade e a exposição ao risco soberano foram igualmente classificadas como debilidades da banca nacional ao longo do primeiro semestre apesar de demonstrar solidez suficiente para fazer face aos riscos da actividade financeira, evidenciado, essencialmente, pelos índices de capital e de liquidez, que se encontram acima do mínimo regulamentar.

Decisões do CEF

Com efeito, aponta o documento, em conformidade com o quadro regulamentar vigente, para mitigar o risco sistémico e as vulnerabilidades do Sector Bancário, o CEF decidiu manter a Reserva de Conservação em 2,50 por cento, aplicável a todas as Instituições Financeiras Bancárias, nos termos do artigo 12.º do Aviso n.º 08/2021, de 5 de Julho.

O CEF determina ainda que os bancos comerciais devem manter a Reserva para Instituições Financeiras Bancárias de Importância Sistémica Doméstica (D-SIBs), entre 1,0 por cento e 2,0 por cento, bem como manter a Reserva Contracíclica em 0%, aplicável a todas as Instituições Financeiras Bancárias.

Próxima reunião acontece a 29 de Novembro.

Jornal de Angola