O retrato das empresas públicas angolanas em 2024 é preocupante: apenas 38% conseguiram aprovação das suas contas sem reservas, enquanto a maioria foi alvo de reparos ou mesmo reprovação por parte de auditores independentes. No total, foram emitidas 141 reservas a 69 empresas, um aumento de 12 face ao ano anterior, de acordo com o Relatório Agregado do Sector Empresarial Público (SEP) consultado esta quinta-feira.

A ministra das Finanças, Vera Daves, deixou ontem em aberto o futuro dos subsídios aos combustíveis, recusando fixar datas para o fim da medida que consome milhões de dólares aos cofres do Estado. “É um work in progress. Não há calendário fechado”, declarou, numa posição que contraria as previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI), que aponta para um possível adiamento até 2028.

Pela primeira vez desde 2023, o Banco Nacional de Angola (BNA) decidiu cortar as taxas de juro, apostando numa descida de 0,5 pontos percentuais que fixa a taxa de referência em 19%. A medida surge após 13 meses consecutivos de abrandamento da inflação, que em Agosto caiu para 18,88% em termos homólogos.

A ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, lançou esta terça-feira um alerta duro: a “dependência crónica” de várias empresas públicas é um fardo insuportável para o país e a sua reforma já não pode ser adiada. “Não pode ser aceite. É insustentável”, avisou a governante no encerramento do Encontro Anual do Sector Empresarial Público (SEP), em Luanda.

Angola ganhou esta segunda-feira um novo aliado estratégico: o Reino Unido assinou, em Luanda, um memorando de entendimento que promete revolucionar o desenvolvimento de Parcerias Público-Privadas (PPP), trazendo know-how britânico, modelos de referência e uma plataforma para preparar projectos de grande envergadura.

O Fundo Soberano de Angola (FSDEA) encerrou o exercício de 2024 com um resultado líquido de 175,8 milhões de dólares e um retorno global de 8%, acima da média dos fundos soberanos mundiais, fixada em 6% no mesmo período.

As empresas públicas angolanas registaram em 2024 uma facturação de 12,8 biliões de kwanzas, o que representa um crescimento de 15,9 por cento face ao ano anterior, revelou o Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE).

O saldo da conta corrente de Angola fixou-se em 294 milhões de dólares no segundo trimestre de 2025, uma redução de 45,4% em relação ao trimestre anterior, segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo Banco Nacional de Angola (BNA). O valor corresponde a 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB).

O investimento directo estrangeiro (IDE) em Angola registou uma queda de 40% no segundo trimestre de 2025, fixando-se em 1,52 mil milhões de dólares, influenciado sobretudo pela desaceleração do sector petrolífero, que continua a dominar a captação de capitais no país.

Prisões arbitrárias, repressão de manifestações pacíficas e intimidações contra activistas, jornalistas e cidadãos comuns marcaram o primeiro trimestre de 2025 em Angola, de acordo com um relatório apresentado por organizações da sociedade civil.

O Banco de Poupança e Crédito (BPC) já concretizou o financiamento a duas empresas vandalizadas durante os distúrbios de Julho, no âmbito da linha de crédito de 50 mil milhões de kwanzas criada pelo Governo para apoiar negócios afectados.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu em baixa a previsão de crescimento económico de Angola para 2025, fixando-a em 2,1%, face aos 2,4% anteriormente projectados, e alertou para o agravamento dos riscos associados ao pagamento da dívida externa.

O saldo da balança comercial angolana caiu para 2,99 biliões de kwanzas no segundo trimestre deste ano, uma redução de quase dois biliões face ao mesmo período de 2024, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). A quebra resultou sobretudo da descida de 17,54 por cento nas exportações, em contraste com a subida de 19 por cento nas importações.

A economia de Angola registou um crescimento de 1,08% no segundo trimestre de 2025, em comparação com igual período do ano anterior, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). O resultado foi garantido pelo desempenho positivo do sector não petrolífero, que avançou 3,43%, compensando a forte retracção de 8,65% na actividade petrolífera, a maior desde 2021.

As trocas comerciais não petrolíferas entre Angola e os Emirados Árabes Unidos (EAU) atingiram 2,1 mil milhões de dólares em 2024, anunciou esta segunda-feira, em Luanda, o Presidente emiratense, Mohamed Bin Zayed Nahyan. O valor representa um crescimento superior a 36 por cento face a 2019 e confirma a tendência de expansão das relações bilaterais.

A Bolsa de Dívida e Valores de Angola (Bodiva) fechou o segundo trimestre de 2025 com um resultado líquido de 176 milhões de kwanzas, o que representa um aumento de 283 por cento face ao mesmo período do ano anterior.

O Banco Nacional de Angola (BNA) realizou uma intervenção pontual no mercado cambial, disponibilizando 162,7 milhões de dólares norte-americanos para mitigar a pressão sazonal sobre a procura de moeda estrangeira, verificada habitualmente nos meses de Julho e Agosto.

Angola e China acordaram a realização, em data a anunciar, de um encontro empresarial em Luanda com o objectivo de aprofundar a cooperação bilateral e explorar novas oportunidades de investimento em sectores estratégicos para a diversificação da economia angolana. A decisão foi anunciada após um encontro entre o ministro das Relações Exteriores, Téte António, e o embaixador da China em Angola, Zhang Bin.

O Governo angolano vai iniciar, já em Agosto, o pagamento faseado do subsídio de Natal aos funcionários públicos. A medida, anunciada pelo Ministério das Finanças, prevê a distribuição do chamado décimo terceiro mês em quatro parcelas mensais, a serem liquidadas entre Agosto e Novembro deste ano.

O Ministério das Finanças alertou, esta segunda-feira, para a elevada incidência de erros na orçamentação da despesa com o pessoal por parte das unidades orçamentais e órgãos dependentes, indicando que cerca de 70% desses valores têm de ser corrigidos todos os anos. O alerta foi lançado durante a sessão de abertura do seminário sobre as Instruções de Elaboração do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2026, realizado em Luanda.

O secretário de Estado para o Planeamento, Luís Epalanga, defendeu esta sexta-feira, em Luanda, que o crescimento económico do país deve traduzir-se em melhorias reais na qualidade de vida dos cidadãos, nomeadamente na redução da pobreza e na criação de oportunidades de emprego, sobretudo para a juventude.

A Corporação Financeira Africana (AFC) anunciou o desembolso de 85 milhões de euros cerca de 99 milhões de dólares para apoiar a construção de 186 pontes e melhorias significativas na rede rodoviária nacional, no âmbito do Plano Nacional de Desenvolvimento 2023-2027.

O Banco Mundial manifestou esta Sexta-feira o seu compromisso com o desenvolvimento de Angola, assumindo a intenção de manter uma presença activa no país através do financiamento de projectos de grande escala, tecnicamente exigentes e com impacto a longo prazo.

Angola vai iniciar ainda este mês um processo de simplificação administrativa para facilitar as exportações, anunciou o ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano. O objectivo é reduzir os entraves burocráticos que encarecem e retardam a colocação de mercadorias angolanas no mercado internacional.

O segundo dia da 40.ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA) arrancou esta Quarta-feira com uma agenda intensa de fóruns temáticos e workshops, que colocam o foco nas grandes tendências económicas e tecnológicas que marcam o presente e o futuro do país.

A 40.ª edição da Feira Internacional de Angola (FILDA) arranca na próxima Terça-feira, 22 de Julho, na Zona Económica Especial (ZEE), mantendo o preço de entrada em 4000 kwanzas por visitante adulto. As crianças até aos 12 anos têm acesso gratuito ao certame, que decorre até dia 27, e contará com transporte facilitado para o público.

A dívida de Angola à China, principal credor bilateral do país, registou uma redução de mais de dois mil milhões de dólares desde 2023, situando-se actualmente em cerca de 8,9 mil milhões, revelou esta Terça-feira o director-geral da Unidade de Gestão da Dívida (UGD), Dorivaldo Teixeira.

O vice-presidente do Centro de Estudos para o Desenvolvimento Económico e Social de África (CEDESA), Rui Verde, considera que o Fundo Monetário Internacional (FMI) falhou sistematicamente nas suas intervenções em Angola por aplicar modelos económicos ocidentais desajustados à realidade africana.

A Bolsa de Dívida e Valores de Angola (Bodiva) anunciou esta Quarta-feira o registo de novo recorde de montante negociado no mercado secundário, que totalizou 291,9 mil milhões de kwanzas numa única sessão.

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) disse esta Quarta-feira que tem disponíveis 60 milhões de dólares para financiar projectos em Angola, mas alertou para os constrangimentos causados pela burocracia.

O Governo disse esta Quarta-feira que as agências multilaterais representam mais de 85 por cento da ajuda internacional canalizada para o país que, capta apenas cerca de um por cento da ajuda global destinada a África, admitindo a necessidade de mais ambição.

A 3.ª edição da Expo-Cabinda, que começa no próximo dia 11 de Julho, vai contar com a participação de 150 expositores. Segundo o governo provincial de Cabinda, vão participar no evento expositores e delegações dos municípios de Cabinda e de diversas províncias do país, assim como de Portugal, República do Congo, Brasil, Rússia, Bélgica e Canadá.

Cerca de 200 milhões de dólares é quanto o Banco Mundial, através do International Finance Corporation (IFC), prevê investir em Angola, no âmbito dos esforços para agilizar a implementação de Parcerias Público-Privadas e impulsionar sectores como os Transportes, Saúde e Energia.

A 40.ª Feira Internacional de Angola realiza-se de 22 a 27 de Julho próximo, na Zona Económica Especial (ZEE), com presença já confirmada de 16 países, incluindo Portugal, um parceiro tradicional que estará presente com um pavilhão.

A ministra das Finanças disse esta Quarta-feira que o Corredor do Lobito faz repensar a forma de financiamento das infra-estruturas em África, com um modelo nas últimas décadas “muito ancorado no investimento público puro”.

Empresas norte-americanas assinaram, esta Terça-feira em Luanda, três acordos com parceiros de países africanos, nas áreas de telecomunicações, gás e electricidade, para fomentar o investimento no sector privado, divulgou a embaixada dos Estados Unidos da América em Angola. Um desses acordos foi assinado entre a norte-americana Cybastion e a Angola Telecom, cujo acordo está orçado em 170 milhões de dólares.

A presidente da Comissão Europeia sublinhou esta Sexta-feira, em Roma, a importância da parceria entre Europa e África, apontando como “melhor exemplo” do investimento em infraestruturas o Corredor do Lobito, destacando os seus benefícios para a economia nacional.

Investigadores e académicos angolanos divergem sobre as alterações registadas em Angola no período pós-governação José Eduardo dos Santos, ex-Presidente, apontando avanços na construção de infra-estruturas mas também estagnação em matéria política.

Angola registou, no primeiro trimestre de 2025, um ‘superavit’ comercial de 3,33 biliões de kwanzas, apesar da queda de 4,8 por cento nas exportações e de um aumento significativo de 34,7 por cento nas importações em termos homólogos.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) afastou, por agora, a possibilidade de um novo programa de financiamento para Angola, mas garante que continua a acompanhar “muito de perto” a situação económica do país. O aviso chega num momento em que a recuperação económica da África Subsaariana e de Angola em particular começa a mostrar sinais de fragilidade.

Angola seria a sétima economia africana a conseguir maior aumento de receitas, se tributasse a economia informal, com ganhos superiores a mercados de maior dimensão como Etiópia ou Quénia, segundo cálculos do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).

O crédito bruto ao sector não financeiro cresceu 22 por cento em Abril, face ao período homólogo de 2024, atingindo 7,8 biliões de kwanzas, anunciou esta Sexta-feira o Banco Nacional de Angola (BNA).

Angola arrancou 2025 com o pé direito em matéria económica: o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 3,5% no primeiro trimestre, em comparação com igual período de 2024, revelando um ritmo de expansão acima das expectativas. Face ao trimestre anterior, o avanço foi de 2,3%, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O Governo angolano vai lançar-se numa nova operação de endividamento interno, no valor de 64 milhões de dólares, com o objectivo de transformar a paisagem económica e social da província do Namibe.

A Associação Africana de Instituições de Financiamento do Desenvolvimento (AAIDF) reconheceu o Fundo de Garantia de Crédito (FGC) pela sua “importância no ecossistema financeiro angolano e pelo seu impacto na promoção do acesso ao crédito às micro, pequenas e medias empresas”, informou o FGC.

A Unitel venceu o grande prémio da 14.ª edição da Feira Internacional de Benguela (FIB), que decorreu entre 21 e 25 deste mês no estádio de Ombaka. Além disso, a operadora também recebeu uma menção honrosa pelo impacto e inovação da sua presença na feira.

Angolanos e estrangeiros que permaneçam em Angola por 90 dias (ou mais) passam a ser considerados residentes fiscais, segundo a versão preliminar do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRPS), que se encontra em consulta pública.

O Banco Nacional de Angola (BNA) mantém firme a previsão de inflação nos 17,5% até ao final de 2025, sustentado pela tendência de desaceleração registada nos últimos meses. A garantia foi dada esta quarta-feira pelo governador da instituição, Manuel Tiago Dias, que, no entanto, admite rever as projecções em Julho, caso os indicadores económicos o justifiquem.

O ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, afirmou que o Executivo continua mobilizado para superar os desafios de diversificação da economia, com destaque para a excessiva dependência do petróleo.ec

O Banco Nacional de Angola (BNA) decidiu manter inalteradas as principais taxas de juro de referência e reduzir ligeiramente o coeficiente de reservas obrigatórias em moeda nacional, de 20 para 19 por cento.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) lançou um sinal de alarme sobre a economia angolana: a previsão de crescimento para 2025 foi cortada de 3 para 2,4 por cento. A revisão surge após uma missão técnica liderada por Mika Saito, que esteve em Luanda entre 6 e 12 de Maio, no âmbito da avaliação pós-financiamento.

Angola registou em Abril uma nova desaceleração da inflação, com o Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) a fixar-se em 22,32%, confirmando a tendência de recuo pelo quinto mês consecutivo — e atingindo o nível mais baixo do ano.

O Banco Fomento Angola (BFA) prevê que a economia angolana cresça 4% em 2025, ritmo inferior ao do ano anterior, enquanto a inflação deverá manter-se elevada, a rondar os 21% a 22%, pressionada pela retirada dos subsídios aos combustíveis e pelo aumento dos salários no sector público.

As empresas angolanas com Ordens de Saque Não Homologadas passam, desde o dia 30 de Abril, a poder usar esses créditos para saldar dívidas relativas ao Imposto Industrial de 2024, anunciou a Administração Geral Tributária (AGT) numa circular recente. A medida resulta de uma articulação com a Direcção Nacional do Tesouro e visa aliviar a tesouraria das empresas e promover maior fluidez financeira na economia.

O Banco Nacional de Angola (BNA) concluiu com sucesso a avaliação ao sistema nacional de combate ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo e vai avaliar o sistema financeiro em parceria com o FMI e Banco Mundial.

A província de Luanda foi responsável por cerca de 70% da inflação nacional registada em 2024, com a taxa a fixar-se em 27,5% no final do ano, segundo revela o relatório anual do Banco Nacional de Angola (BNA).

O Governo angolano prevê arrecadar cerca de 220 mil milhões de kwanzas com a venda de três activos da CIF Angola, num leilão electrónico conduzido pelo Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE), cujos resultados foram divulgados esta Quarta-feira.

Angola poderá enfrentar um período turbulento nas suas finanças públicas, com sérias dificuldades de acesso a financiamento externo no curto prazo. O alerta é do Fundo Monetário Internacional (FMI), que, ao apresentar o relatório económico sobre a África subsaariana, apontou o país como um dos mais vulneráveis às actuais mudanças no apetite de risco dos mercados globais.

Angola arrecadou 6,4 mil milhões de dólares com a venda de petróleo no primeiro trimestre deste ano, uma diminuição de 18 por cento em relação ao período homólogo de 2024, divulgou o Governo.

A ministra das Finanças admitiu à Lusa que um problema de liquidez está na base dos atrasos dos pagamentos a empresas com contratos com o Estado, mas garantiu que a situação será regularizada, embora sem prazos definidos.

A ministra das Finanças indicou à Lusa que recebeu em Washington “sinais” de que os Estados Unidos (EUA) continuam comprometidos com o Corredor do Lobito, apesar dos cortes no apoio a África ditados pelo Presidente norte-americano, Donald Trump.

A ministra das Finanças, Vera Daves, confirmou à Lusa que serão feitos mais cortes nos subsídios aos combustíveis este ano, assumindo que esse é um “caminho que deve continuar”, embora a velocidade dependa de diversos factores.

O Corredor do Lobito continua a chamar a atenção de instituições financeiras americanas. É o caso do Corporate Council of Africa (CCA – em português: Conselho Corporativo para África), cuja presidente da comissão executiva, Florizelle Liser, apontou que o grupo está interessado em financiar esta infra-estrutura ferroviária, assim como os domínios agrícola e mineiro de Angola.

O Banco Mundial piorou a maioria das previsões económicas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para os países lusófonos africanos, prevendo que Angola cresça apenas 2,7 por cento, quando em Outubro de 2024 previa uma expansão de 2,9 por cento.

A Comissão Nacional Interministerial do Programa de Privatizações está preocupada com os cerca de 30 activos privatizados que continuam inoperantes, avançou fonte ligada ao processo.

Uma delegação angolana, liderada pela ministra das Finanças, Vera Daves, está em Washington, nos Estados Unidos da América (EUA), para participar nas reuniões de Primavera do Banco Mundial (BM) e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Transportes, bebidas alcoólicas e restaurantes lideram aumentos, mas tendência de queda nos preços mantém-se firme há quase um ano.

A ministra das Finanças, Vera Daves, defendeu esta Quinta-feira que apostar na primeira infância é investir no capital humano do país, sublinhando que tal compromisso representa um passo decisivo para um futuro mais justo, saudável e próspero em Angola.

O economista angolano Flávio Inocêncio disse à Lusa que as tarifas anunciadas pelos Estados Unidos esta semana vão ter um “impacto mínimo” em Angola, dado que a principal exportação, o petróleo, não sofre alterações.

O Orçamento Geral do Estado (OGE) angolano recebe mensalmente um reforço de 200 milhões de dólares, fruto do acordo renegociado com a China sobre o pagamento da dívida, revelou o ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano.

O ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, nega qualquer irregularidade na construção do Museu da Moeda e assegura estar “absolutamente tranquilo” face às acusações de peculato, tráfico de influências, branqueamento de capitais e fraude fiscal.

O ministro de Estado para a Coordenação Económica disse esta Quarta-feira, em Luanda, que o Governo vai prosseguir a retirada dos subsídios aos combustíveis, uma medida “exigente, impopular”, mas necessária para a estabilidade das contas públicas.

O Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE) prepara-se para avançar com novas privatizações, tendo previsto para o primeiro semestre deste ano a alienação de quatro activos estratégicos. Entre as empresas a serem privatizadas, destacam-se o Banco de Fomento Angola (BFA), a Unitel e a TV Cabo, que se encontram em diferentes fases de preparação para entrada no mercado de capitais.

O anúncio é do ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano. Ao discursar na abertura da conferência “Oportunidades de Financiamento ao Sector Produtivo”, decorrida esta Quinta-feira em Luanda, o governante avançou que o Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) vai ser capitalizado com mais 100 mil milhões de kwanzas ainda este mês, tendo em vista o reforço da “sua missão de apoio ao tecido empresarial nacional”.

A Administração Geral Tributária (AGT) prepara uma reviravolta histórica no sistema fiscal angolano! O órgão anunciou esta terça-feira uma ampla revisão de toda a legislação aplicável à tributação do rendimento, do Código Aduaneiro e do Regime Jurídico das Facturas, numa tentativa de tornar o sistema tributário mais eficiente e transparente já em 2025.

A Deloitte Angola lançou um aviso preocupante esta terça-feira, ao destacar que escândalos fiscais e práticas tributárias prejudiciais não só destroem reputações, como também ameaçam seriamente o financiamento de projectos governamentais.

No fim da reunião desta Terça-feira da Comissão Económica do Conselho de Ministros, o director Nacional para a Economia e Fomento Empresarial, Alan Varela, apresentou dados sobre a produção pecuária, que registou um crescimento acima dos 140 por cento entre 2019 e o ano passado.

A Bolsa de Dívida e Valores de Angola (Bodiva) registou, em 2024, mais de 10.300 negociações no montante de seis biliões de kwanzas, representando uma redução de 22,42 por cento face ao período homólogo.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) lançou um alerta preocupante sobre o futuro das reformas económicas em Angola, temendo que a aproximação das eleições presidenciais de 2027 possa comprometer a continuidade de medidas essenciais, como o fim dos subsídios aos combustíveis. O organismo apela à implementação urgente de um mecanismo automático de preços, que impeça interferências políticas e assegure estabilidade fiscal.

O Plano Anual de Endividamento (PAE 2025) prevê a captação de 14.638,07 mil milhões de kwanzas, com uma contribuição de cerca de 7,5 mil milhões do mercado interno e de 7 mil milhões do externo.

Académicos de um centro de estudos sobre África contestam as recomendações do FMI e defendem que Angola deve adoptar um modelo semelhante ao norte-americano Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), liderado por Elon Musk, para racionalizar a despesa pública.

O Presidente da República disse esta Quarta-feira que a estabilidade do kwanza não depende de “uma varinha mágica” e que é preciso trabalhar e produzir mais para a moeda nacional ganhar força, na cerimónia de inauguração da Casa do Kwanza.

Angola vai emitir títulos de dívida soberana no mercado japonês, até mil milhões de dólares, e Eurobonds, até três mil milhões de dólares, nos mercados internacionais para financiar o Orçamento Geral de Estado (OGE) de 2025.

O processo de consolidação orçamental em Angola está a desacelerar e o Fundo Monetário Internacional (FMI) quer uma consolidação adicional de, pelo menos, um ponto percentual do PIB anualmente, disse esta Terça-feira o representante da instituição no país.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) avisou esta Segunda-feira que Angola tem de aprofundar os esforços de consolidação orçamental e combater as derrapagens orçamentais que surgiram desde o final do programa com o Fundo, em 2021.

O Governo está a negociar com o banco espanhol Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) um empréstimo de até mil milhões de dólares (950 milhões de euros), revelou a agência de informação financeira Bloomberg, citando pessoas envolvidas no processo.

Uma empresa do Qatar está a realizar, desde esta Segunda-feira, uma visita a Angola, tendo em vista a identificação de oportunidades de investimento e o reforço da sua presença no país. Trata-se da empresa JTA International Investments, que tem o foco virado para os sectores do petróleo e gás, diamantes e agro-indústria e cuja visita culminará com a assinatura de um acordo com a Pinto Capital.