Ministro anuncia corte na burocracia das exportações já este mês para acelerar economia
Angola vai iniciar ainda este mês um processo de simplificação administrativa para facilitar as exportações, anunciou o ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano. O objectivo é reduzir os entraves burocráticos que encarecem e retardam a colocação de mercadorias angolanas no mercado internacional.

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A medida foi divulgada esta Quarta-feira, durante a abertura da 40.ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA), que decorre até Domingo na Zona Económica Especial (ZEE), sob o lema “50 Anos Consolidando a Independência Económica e a Integração de Angola no Mundo”.
No discurso de abertura, o governante reforçou o compromisso do Executivo em continuar a implementar políticas públicas que assegurem estabilidade macroeconómica e promovam a atracção de investimento produtivo. “Vamos continuar a criar condições para que as empresas operem num ambiente mais favorável, com menos entraves e maior previsibilidade”, garantiu.
Lima Massano destacou ainda iniciativas recentes como o reforço de capital do Banco Angolano de Desenvolvimento e do Fundo de Garantia de Crédito, bem como o lançamento do programa “Transforma Aqui”, liderado pelo FADA, com foco na criação de pequenas e médias indústrias em zonas rurais.
O ministro apelou a uma maior articulação entre os agentes económicos. “É crucial que as empresas se conheçam melhor entre si, identifiquem as suas necessidades de insumos e serviços e criem compromissos de fornecimento. Isso traz previsibilidade, segurança e confiança a parceiros e financiadores”, sublinhou.
Outro dos pontos realçados foi a importância de valorizar a produção nacional. “Mostrar o que fazemos bem em Angola não é apenas uma questão de imagem. É um factor estratégico para dinamizar o consumo interno, atrair parcerias e promover a integração económica”, observou.
Sobre os desafios da diversificação, o governante reconheceu que persistem obstáculos estruturais. “O processo exige reformas contínuas e o envolvimento activo dos cidadãos e das empresas. É um esforço colectivo”, disse.
A FILDA, que este ano celebra também os 50 anos da Independência de Angola, reúne mais de 2.000 expositores, dos quais 80% são de origem nacional. Para além de ser uma montra de produtos e serviços, a feira constitui uma plataforma de negócios e de atracção de investimento nacional e estrangeiro.
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