Banco Mundial quer ajudar Angola a resolver desafios estruturais com projectos de longo prazo
O Banco Mundial manifestou esta Sexta-feira o seu compromisso com o desenvolvimento de Angola, assumindo a intenção de manter uma presença activa no país através do financiamento de projectos de grande escala, tecnicamente exigentes e com impacto a longo prazo.

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A garantia foi dada pelo director-geral de Operações da instituição, Axel van Trotsenburg, no final de uma visita de cinco dias a Luanda, durante a qual manteve encontros com o Presidente João Lourenço, dirigentes do Executivo e actores económicos locais.
Em declarações à agência Lusa, o responsável sublinhou que a organização pretende envolver-se em iniciativas que transcendam a vertente financeira, oferecendo também apoio técnico, capacidade analítica e acompanhamento directo. Como exemplo, destacou o projecto de abastecimento de água em Luanda, cidade onde grande parte da população continua sem acesso regular a água potável. “Trata-se de um desafio estrutural que exige soluções de longo alcance e compromisso contínuo”, afirmou.
Axel van Trotsenburg realçou igualmente a importância de Angola acelerar o processo de diversificação económica. Embora reconheça os benefícios obtidos com o petróleo e gás, alertou para a necessidade de apostar em sectores mais sustentáveis e geradores de emprego, sobretudo para os milhares de jovens que anualmente ingressam no mercado de trabalho. “Há oportunidades de crescimento interno que precisam de ser exploradas com políticas consistentes”, acrescentou.
No contexto da celebração dos 50 anos de independência de Angola, o dirigente do Banco Mundial destacou o momento como propício para reforçar o apoio ao país, através de instrumentos de financiamento público e privado, bem como da transferência de conhecimento técnico. “Queremos partilhar análises, prestar formação e ajudar os responsáveis angolanos a tirar partido da nossa experiência acumulada”, disse.
Desde 2018, o Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), braço financeiro do Banco Mundial, disponibilizou cerca de 1,2 mil milhões de dólares para Angola. O montante reflecte, segundo van Trotsenburg, o empenho da instituição em apoiar países africanos lusófonos com soluções estruturadas e ajustadas às suas realidades.
A visita do alto responsável incluiu também uma deslocação à província de Benguela e a participação num fórum económico em Luanda, onde foi apresentado o mais recente relatório sobre a economia angolana.
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