FMI alerta: Angola enfrenta aperto financeiro e reservas em risco se petróleo continuar a cair
Angola poderá enfrentar um período turbulento nas suas finanças públicas, com sérias dificuldades de acesso a financiamento externo no curto prazo. O alerta é do Fundo Monetário Internacional (FMI), que, ao apresentar o relatório económico sobre a África subsaariana, apontou o país como um dos mais vulneráveis às actuais mudanças no apetite de risco dos mercados globais.

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“Angola enfrenta pressões acrescidas para financiar-se, num contexto em que os mercados estão cada vez mais avessos ao risco, sobretudo em relação às economias africanas de fronteira”, declarou Thibault Lemaire, economista do FMI, durante uma entrevista no final dos Encontros da Primavera, em Washington.
Apesar da tensão no horizonte, o FMI considera que Angola ainda dispõe de reservas externas “adequadas”. Contudo, Lemaire sublinha que o peso do sector petrolífero na economia nacional é um factor de fragilidade. O país continua altamente dependente das receitas do crude e, num cenário de queda acentuada dos preços, o impacto poderá ser devastador.
A ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, também não escondeu as preocupações. Numa recente entrevista, admitiu que uma queda persistente abaixo dos 55 dólares por barril obrigaria o Executivo a rever o Orçamento do Estado. Para já, o Governo estuda medidas de contenção, como cortes na despesa corrente e de capital.
O FMI garante que continua disponível para apoiar Angola, mas esclarece que ainda não recebeu qualquer pedido formal para um novo programa de financiamento. “Estamos prontos para colaborar, mas a decisão cabe inteiramente às autoridades angolanas”, frisou Lemaire.
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