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Francisco Viana: A Política Não Deve Reabrir Feridas

Caros cidadãos, Excelência, nobres doutores, pensólogos, CEOs, sociólogos, psicólogos, juristas, artistas, músicos, desportistas, construtores, camionistas, taxistas, motoqueiros, automobilistas, zungueiras, vendedores ambulantes, banqueiros, fotógrafos, filmmakers, jornalistas, redatores, engenheiros, administradores públicos e privados, chefes de recursos humanos:

Registro autoral da fotografia

Há 2 dias
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Por: Professor Dilson Vidal

Não nos esqueçamos da história que nos formou: 25 de maio de 1975, a guerra de 1992 e, agora, os desafios que se apresentam em julho de 2025. Se Angola sucumbir à discórdia, vamos todos nós esvanecer, perecer, desaparecer, como folhas levadas por um vento impiedoso.

Angola é uma terra de riquezas incomensuráveis, e não podemos, sob hipótese alguma, estimular o ódio, a inveja ou as forças ocultas que tentam desestabilizar o nosso partido e o nosso Executivo. Essas ações, externas e internas, buscam arrastar o nosso país para um abismo sem fundo, um buraco escuro de conflitos intermináveis.

Portanto, Senhor Francisco Viana, não precisamos gritar na casa mais importante de Angola, onde se decidem os rumos do país. Precisamos, sim, de diálogo, prudência e ação estruturada. Felicitamos a coragem e a calma demonstradas pelo Partido UNITA, que compreende a gravidade do momento.

Quanto à questão da revolução, repito e enfatizo: Angola não precisa disto. Não precisa! Cada palavra de desordem é como um tambor batendo forte, bum-bum, bum-bum, lembrando os horrores de um passado que ainda dói.

Se continuarmos a provocar divisões internas, as questões de Angola jamais serão resolvidas. Surgirão sempre problemas, problemas dentro do partido, problemas dentro do país, sem falar nas interferências externas que tentam manipular a nossa soberania.

Todavia, a liderança do Presidente João Gonçalves Lourenço é materializada de forma estratégica, jurídica e socialmente consciente, guiada por normas, leis, princípios administrativos e diplomáticos. A geopolítica, a psicologia social, a sociopolítica e o desenvolvimento económico são tratados com cautela e precisão cirúrgica, evitando que Angola tropece, tique-taque, tique-taque, nos mesmos erros do passado.

Portanto, caros cidadãos, a solução não é a guerra, não é a discórdia, não é o caos. A solução está na ação calculada, na aplicação da lei, no respeito às normas e à justiça social, e na construção de um futuro sólido, inclusivo e próspero.

Angola não pode se perder em gritos e bravatas. Precisa caminhar firme, passo a passo, rumo à estabilidade e à grandeza que lhe são devidas.