IGAPE admite atraso no calendário das privatizações em bolsa
O Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE) reconheceu esta terça-feira, 30, que o calendário para as próximas privatizações em bolsa ainda não está definido. Apesar do atraso, o presidente do organismo, Álvaro Fernão, assegurou que o programa avança e prometeu que “nenhum activo ficará para trás”.

Registro autoral da fotografia
À margem da cerimónia Ring the Bell, que assinalou a entrada em bolsa do Banco de Fomento Angola (BFA), o dirigente admitiu que os trabalhos técnicos exigem mais tempo do que o inicialmente previsto:
“A privatização em bolsa é uma maratona, não uma corrida de cem metros. É um processo complexo, mas estamos a trabalhar para que os activos sejam colocados o mais cedo possível.”
O responsável destacou ainda o “forte apetite” do mercado, lembrando que a procura pelos títulos do BFA foi cinco vezes superior à oferta, sinal de que há espaço para acelerar novas operações.
Entre os activos de peso que aguardam privatização contam-se a Sonangol, a Unitel, o Standard Bank Angola e a transportadora aérea TAAG, considerados os dossiês mais sensíveis e aguardados do Programa de Privatizações (ProPriv), lançado em 2019 e prorrogado até 2026.
Segundo o calendário inicial, estavam previstas 33 alienações entre 2024 e 2025, mas o processo da petrolífera estatal Sonangol — o mais complexo e emblemático — deverá acontecer apenas em 2026.
Fernão garantiu, no entanto, que o objectivo estratégico permanece inalterado: “Alguns activos serão colocados primeiro, outros vão exigir mais negociações, mas nenhum será deixado de fora”.
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