Custo de vida começa a aliviar: inflação recua pelo 14.º mês consecutivo
A economia angolana começa a respirar melhor. A taxa de inflação voltou a cair em Setembro, pelo décimo quarto mês consecutivo, fixando-se em 18,16%, o valor mais baixo registado desde Novembro de 2023. Os dados são do Instituto Nacional de Estatística (INE), que confirma uma tendência de desaceleração que já dura mais de um ano.

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De acordo com o Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN), a variação homóloga de 18,16% representa uma redução de 0,72 pontos percentuais face a Agosto e de 11,77 pontos em comparação com o mesmo mês de 2024, uma descida expressiva que pode aliviar o custo de vida das famílias, especialmente nas grandes cidades.
Apesar da tendência de queda, alguns sectores continuam a pressionar o bolso dos consumidores. Saúde (22,11%), Transportes (21,39%), Bens e serviços diversos (19,96%) e Bebidas alcoólicas e tabaco (19,22%) foram as classes com os maiores aumentos nos últimos 12 meses.
A Alimentação e bebidas não alcoólicas, categoria mais sensível para o orçamento das famílias, teve o maior impacto na inflação, com 11,15 pontos percentuais, o que representa mais de 61% da variação mensal total.
As diferenças regionais também se fazem notar: Cabinda lidera com a maior subida de preços (29,64%), seguida do Namibe (22,66%) e do Cuanza Norte (22,45%). Já Luanda (15,63%), Huambo (16,71%) e Cunene (17,05%) registaram as menores variações, segundo o INE.
O Banco Nacional de Angola (BNA) prevê que a inflação continue a recuar e encerre 2025 em torno dos 17,5%, sinal de que o esforço de estabilização da economia começa a surtir efeito ainda que o desafio de conter os preços básicos continue no topo da agenda económica nacional.
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