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Governo acelera esforço para retirar Angola da lista cinzenta do GAFI: 17 falhas ainda em aberto

Angola está em busca de reverter a sua inclusão na “lista cinzenta” do Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI), condição que implica monitorização reforçada contra o branqueamento de capitais. O Ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, garantiu que o país já corrigiu 70 das 87 falhas identificadas pelo GAFI em 2023, restando apenas 17 pontos críticos.

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Há 1 mês
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Medidas em curso:

  • Revisão legislativa com a participação do parlamento para fechar lacunas legais;
  • Implementação de mecanismos de supervisão mais robustos;
  • Ações práticas para reforçar o combate ao financiamento ilícito e branqueamento de capitais.

Impacto e compromisso:
O ministro destacou que a inclusão na lista cinzenta “não é uma medida punitiva”, mas um alerta para melhorias no sistema. Ele reforçou que o governo está comprometido em corrigir essas falhas “num horizonte temporal curto”, com apoio da Assembleia Nacional e outras instituições.

Angola não está sozinha nesta situação, compartilhada com países como África do Sul, Nigéria e Moçambique. Entretanto, a sua permanência na lista pode prejudicar a reputação internacional e dificultar transações financeiras globais.

Orçamento Geral do Estado (OGE) em alinhamento:
A proposta do OGE 2025 incorpora ações para estimular a economia e apoiar o cumprimento das exigências do GAFI, incluindo:

  • Criação da Agência de Cereais e Grãos de Angola;
  • Dinamização da produção agrícola e infraestrutura rural;
  • Potenciação de fundos de apoio ao sector produtivo, como o FADA e o FACRA.

Com medidas concretas e esforços coordenados, Angola visa recuperar sua credibilidade financeira global e reforçar a luta contra práticas ilícitas.

PONTUAL, fonte credível de informação.