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Petróleo angolano não vai acabar agora, afirma ministro Diamantino Azevedo

O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, afirmou esta quarta-feira, 25, em Luanda, que o petróleo ainda vai continuar a acompanhar as nossas vidas por longos anos, refundando, desta forma, as informações que têm sido propaladas pelo mundo a fora, de que estava no fim.

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Diamantino Azevedo, que falava durante a sua aula magna no seminário de capacitação que o seu departamento ministerial realizou, em parceria com a Associação de Jornalistas Económicos de Angola (AJECO), referiu que o petróleo é um mineral que ainda vai acompanhar “as nossas vidas e de nossos filhos”.

Segundo o ministro, além dos combustíveis para os automóveis, o petróleo é a matéria-prima para mais de cem produtos diversos, exemplificando “as nossas roupas, as cadeiras em que nos sentamos, as garrafas de águas”, entre outros.

O referido seminário, dirigido a jornalistas das redacções de economia sobre o sector dos hidrocarbonetos, realizou-se sobre o lema ´descodificar a linguagem do sector de petróleo e gás, para melhor comunicar´, centrou-se em cinco temas.

Ao proceder ao discurso de abertura, o ministro Diamantino Azevedo deu uma aula magna, com uma abordagem pedagógica, sobre a actividade de produção e as características específicas do processo, desde a prospecção até a fase de exploração, as medidas de peso utilizadas na indústria de petróleo e gás, a legislação vigente e da actuação da Concessionária Nacional ANPG e da Sonangol.

“Com esta acção de formação, a intenção do MIREMPET é de partilhar ideias e experiências, sobretudo dos aspectos complexos da indústria e estarmos cada vez mais alinhados em relação às terminologias que se usam na indústria, bem como as suas realizações e perspectivas”, referiu o governante.

Considerando que nem sempre que se encontra petróleo ou qualquer outro recurso mineral, as reservas, a qualidade e quantidades são economicamente viáveis, o Ministro aconselhou ao recurso aos estudos com base na metodologia de cálculo do recurso e reservas, como uma das principais garantias para investimento.

O Ministro fez menção da necessidade de produção incremental do petróleo para fazer face ao declínio e garantir que, nos próximos anos, o país tenha uma produção de um milhão de barris por dia, o desenvolvimento dos campos marginais.

Relativamente, ao sector do Gás, Diamantino Azevedo fez referência da Lei do Gás, criada também como um atractivo para monetização deste, avançando que gás não associado ao petróleo está previsto para finais de 2025.

Correio da Kianda

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