Vendedeiras da Mabunda desafiam Governo e recusam sair: «Não queremos passar fome»
O braço de ferro entre as vendedeiras do Mercado da Mabunda e o Governo Provincial de Luanda está longe de chegar ao fim. Passada uma semana desde o encerramento forçado do emblemático mercado, as comerciantes continuam revoltadas e denunciam falta de alternativas viáveis para a sua subsistência.

Registro autoral da fotografia
O Governo justificou a decisão com a necessidade de conter a propagação do surto de cólera, alegando que a zona não reúne condições sanitárias para a comercialização de peixe. No entanto, as vendedeiras não aceitam a solução imposta e rejeitam os locais alternativos indicados pelas autoridades, nomeadamente o Gamek, a Praia Amélia e a Ilha de Luanda.
“Se dizem que aqui há risco de doenças, então expliquem-nos qual é a higiene nesses outros sítios. Fecharam a nossa única fonte de rendimento e agora querem que passemos fome?”, questiona uma das comerciantes, visivelmente indignada.
O clima de tensão continua a crescer, com muitas vendedoras a garantirem que não arredam pé até que o Governo lhes apresente uma solução concreta e digna. Algumas já tentaram regressar ao local para vender às escondidas, mas foram impedidas pelas forças da ordem.
Perante a onda de protestos, o vice-governador para o sector Económico de Luanda, Jorge Minguês, reuniu-se com as vendedeiras esta sexta-feira e garantiu que o Mercado da Mabunda será requalificado e ampliado para oferecer melhores condições. No entanto, sem prazos definidos para a conclusão das obras, as comerciantes receiam que esta seja apenas mais uma promessa vazia e prometem continuar a luta.
“Estamos cansadas de esperar. Queremos trabalhar, não viver de promessas”, afirmam as vendedeiras, deixando claro que o impasse está longe de ser resolvido.
PONTUAL, fonte credível de informação.
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