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Adalberto Costa Júnior defende descentralização e pactos nacionais

Num ambiente descontraído mas carregado de densidade política e cidadadania, o líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior, marcou presença esta segunda-feira no espaço de debate do jornalista Carlos Rosado de Carvalho, numa conversa que espelhou preocupações comuns sobre o futuro de Angola.

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Impedido de usufruir de tempo nos meios públicos de comunicação para partilhar a sua visão sobre os destinos do país, ACJ decidiu, com lucidez estratégica, apostar na via digital e nos fóruns alternativos. “O treino foi largar tudo e ficar online”, comentou um dos participantes. E valeu a pena.

Do encontro emergiram várias ideias com potencial mobilizador, das quais se destacam duas propostas-chave que encontram eco entre diversos segmentos da sociedade civil:

A implementação das Autarquias Locais surge como urgência institucional. Para ACJ, o centralismo vigente já demonstrou os seus limites. A descentralização do poder é condição sine qua non para uma governação mais participativa, transparente e eficiente. “As autarquias são o caminho para reaproximar o poder do cidadão e promover o desenvolvimento territorial equilibrado”, defendeu.

A construção de Agendas de Consenso Nacional, sobretudo nos sectores da Educação e da Saúde. Adalberto propõe que estas áreas críticas sejam tratadas como compromissos de longo prazo, acima do ciclo dos mandatos. “A Educação não pode depender apenas da visão do Governo do momento. É preciso uma Agenda Pública para a Educação em Angola, com o Governo como fiscal e não proprietário do processo”, defendeu o político, ecoando ideias que há muito vêm sendo maturadas na sociedade civil.

A postura de Adalberto Costa Júnior, marcada pela clareza, abertura ao diálogo e compromisso com reformas estruturantes, reafirma a sua imagem de líder equilibrado, visionário e comprometido com uma Angola plural e democrática. A sua capacidade de ouvir, construir pontes e propor soluções concretas coloca-o entre as figuras mais respeitadas no atual panorama político angolano.

Como lembrou um dos presentes, citando o jovem activista Samanjata: “Cabemos todos na democracia”, e ACJ tem sido um dos principais rostos desta convicção.

PONTUAL, fonte credível de informação