Associação de Hotéis e Resorts considera fácil criar 50 mil empregos até 2027
O presidente da Associação de Hotéis e Resorts de Angola (AHRA) saudou hoje o Plano Nacional de Fomento ao Turismo (Planatur), que prevê criar 50 mil empregos diretos, até 2027, número que considerou fácil de atingir.

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Ramiro Barreira realçou que, pela primeira vez, o Governo angolano assumiu, com o plano aprovado quinta-feira, o turismo como uma “área de vanguarda de desenvolvimento da economia do país”.
“Significa que pela intensidade do setor do turismo, facilmente conseguimos atingir 50 mil empregos diretos e depois também os indiretos e recuperar muitos empregos que o setor perdeu nos últimos anos com a covid-19 e a crise que se abateu nos últimos anos também”, disse Ramiro Barreira à agência Lusa.
O plano prevê ainda para este ano a criação de 5.000 empregos, tendo Ramiro Barreira considerado que esta meta se atinge rapidamente com as unidades hoteleiras a serem privatizadas este ano, no âmbito do Programa de Privatização do Governo.
“Com a entrada em funcionamento da maior parte deles e o arranque de alguns projetos, principalmente também o reinício da atividade do aeroporto [internacional] de Luanda, e o desenvolvimento de outros projetos nas províncias, é possível. O que não se conseguir este ano, pode-se recuperar no início do próximo ano”, frisou, lembrando que “o plano tem três meses de atraso”.
O Presidente angolano, João Lourenço, aprovou, quinta-feira, o Planatur 2024-2027, que, numa primeira fase, prevê investimentos em pontos turísticos das províncias de Benguela, Cuando Cubango, Cuanza Norte, Luanda, Huíla, Namibe, Malanje e Zaire.
Segundo Ramiro Barreira, a melhoria das infraestruturas rodoviárias nas principais províncias consignadas no plano é uma medida importante, bem como os polos turísticos em desenvolvimento em Calandula, Cabo Ledo, Cuando Cubango, assim como os programas específicos para os produtos turísticos, nomeadamente a construção de pequenos estabelecimentos comerciais para a venda de ‘souvenirs’ (lembranças), entre outros.
O presidente da AHRA saudou “todas as infraestruturas que, no fundo, contribuam significativamente” para tornar “o potencial turístico em produtos turísticos, que poderão ser vendidos aos turistas”.
“Por outro lado, parece-me também que, ao nível do financiamento, o Fundo de Garantia de Crédito também vem dar outro alento ao setor”, sublinhou.
Com uma disponibilização financeira do Estado de cerca de 2,5 biliões de kwanzas (2,7 mil milhões de euros), prevê-se a criação de 3.175 quatros, a asfaltagem de 500 quilómetros de estradas de acesso aos polos turísticos até 2027, além de 600 quilómetros de terraplanagem.
Ramiro Barreira realçou que é necessário financiar projetos, essencialmente ligados aos operadores turísticos, unidades hoteleiras, restauração, transportes para turistas, agências de viagens, todo o segmento ligado ao turismo, “por isso o plano de financiamento do setor também é muito importante”.
Ao setor privado, no quadriénio, cabe um financiamento de 247 mil milhões de kwanzas (273,5 milhões de euros) para o fomento do turismo.
O responsável da AHRA destacou, também, ações da parte institucional, como a formação e organização, considerando que se se conseguir fazer o que está previsto no Planatur “já vai ser um passo muito importante”.
“O importante é a mobilização de recursos financeiros para o projeto de curto, médio prazo (…). Se conseguirmos mobilizar os recursos financeiros, vai ser um passo muito importante e depois a implementação, os ‘players’ [agentes] para implementar é a parte mais importante”, acrescentou.
O presidente da ARHA disse que o setor privado e, particularmente, a associação que dirige, estão à espera e mobilizados para que possam responder positivamente ao Planatur e ajudar as políticas do Governo, que, por sua vez, disse, deve responder às necessidades do setor.
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