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Empresário Nelson Carrinho aponta o dedo a Massano pela crise alimentar em Angola

A inflação em Angola supera os 31%, agravando as dificuldades da população. Nelson Carrinho, administrador do grupo Carrinho, acusa José de Lima Massano, Ministro de Estado para a Coordenação Económica, de falhar no controlo dos preços da cesta básica, comprometendo a estabilidade económica do país.

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Angola vive uma crise económica severa, com o aumento contínuo da inflação a afetar as famílias. Nelson Carrinho, empresário e administrador do grupo Carrinho, criticou publicamente o Ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, atribuindo-lhe a responsabilidade pelo aumento descontrolado dos preços da cesta básica. Segundo o empresário, a falta de políticas eficazes e o abandono da gestão do Entreposto Aduaneiro de Angola (EAA) estão a impedir a implementação da prometida Reserva Estratégica Alimentar (REA), que visava estabilizar os preços dos produtos essenciais

Desde a extinção do contrato entre o grupo Carrinho e a Gescesta, que geria a REA, o governo não apresentou soluções concretas para controlar os custos dos bens alimentares, o que tem provocado a subida exponencial dos preços. A situação torna-se ainda mais crítica devido à ausência de um sistema que regule os preços e assegure a disponibilidade de produtos a preços acessíveis para a população.

Por outro lado, o ministro Massano defende a entrada do EAA na gestão da reserva alimentar, mas até agora não há sinais de progresso. Enquanto isso, a Carrinho Agri, uma das empresas do grupo Carrinho, desenvolve um projeto agrícola que já beneficiou 160 mil famílias, com planos de expansão até 2030. No entanto, Nelson Carrinho destaca que, sem uma política económica clara e eficaz, estes esforços não são suficientes para enfrentar a crise alimentar que o país atravessa.

A falta de uma estratégia coesa para enfrentar o aumento do custo de vida levanta cada vez mais questões sobre a capacidade do governo em estabilizar a economia, deixando a população à mercê de uma inflação galopante sem soluções à vista.

Fonte: Mídia News

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