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Explosão em plataforma petrolífera em Cabinda fere 17 trabalhadores, quatro em estado grave

Uma madrugada de terror no alto-mar angolano. Um incêndio deflagrou por volta das 03h00 numa plataforma de petróleo operada pela Cabinda Gulf Oil Company (Cabgoc), subsidiária da Chevron, deixando 17 feridos, quatro dos quais em estado grave.

Registro autoral da fotografia

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O incidente ocorreu na unidade Benguela Belize Lobito Tomboco (BBLT), localizada no Bloco 14, em águas profundas ao largo da costa da província de Cabinda. Segundo informações da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), todos os feridos já foram evacuados para terra firme, onde recebem tratamento médico.

A plataforma encontrava-se em manutenção programada, com produção suspensa desde 1 de Maio. A tragédia aconteceu no convés da cave da BBLT, quando decorriam trabalhos no âmbito da paragem técnica anual.

A operadora activou imediatamente os protocolos de emergência, conseguindo extinguir o fogo e notificar prontamente as autoridades competentes. A ANPG garante que a prioridade agora é assegurar o bem-estar dos trabalhadores afectados e apurar a origem da ocorrência.

“A segurança do pessoal é o foco principal neste momento, tal como o acompanhamento clínico dos feridos e a identificação da causa raiz do acidente”, lê-se no comunicado oficial da concessionária nacional.

A Cabgoc, braço da Chevron em Angola, opera os Blocos 0 e 14 em nome dos seus parceiros, onde se incluem Sonangol, TotalEnergies, Azule Energy e Etu Energias. A estrutura accionista do Bloco 14, onde se deu o acidente, integra ainda as empresas Angola Block 14 B.V. e Sonangol P&P, com participações relevantes.

As investigações sobre o que despoletou o incêndio continuam em curso. Enquanto isso, o sector petrolífero angolano, pilar da economia nacional, volta a confrontar-se com os riscos de segurança que persistem nas operações offshore.