João Lourenço convicto de que prevalecerá espírito de unidade após investidura de Chapo
O Presidente da República de Angola, João Lourenço, expressou preocupação com os desafios democráticos enfrentados por Moçambique, mas demonstrou confiança de que o “espírito de unidade” do povo moçambicano prevalecerá após a investidura do Presidente eleito, Daniel Chapo, agendada para o próximo dia 15 de Janeiro.

Registro autoral da fotografia
Em declarações feitas no encerramento de uma cimeira extraordinária da União Africana, em Kampala, Uganda, João Lourenço afirmou que, apesar da crise política e social desencadeada pelas eleições, acredita na capacidade dos moçambicanos de restaurar a estabilidade.
“Com o anúncio dos resultados eleitorais e a definição da data para a investidura do Presidente eleito, espera-se que o diálogo e a concertação prevaleçam, promovendo a estabilidade e o regresso à normalidade”, disse o Presidente angolano.
Conflito pós-eleitoral em Moçambique
A situação em Moçambique permanece delicada. Desde as manifestações que começaram em Outubro, já foram registadas cerca de 300 mortes e mais de 600 feridos, além da destruição de infra-estruturas públicas e privadas, como tribunais e esquadras policiais.
O candidato da oposição, Venâncio Mondlane, do partido Podemos, regressou ao país recentemente e continua a contestar os resultados eleitorais, apelando a três dias de paralisação e manifestações pacíficas durante a posse dos deputados e do novo Presidente.
Preocupações com a paz e segurança no continente
João Lourenço aproveitou a ocasião da cimeira para destacar que a instabilidade política e os conflitos em África desviam o foco do desenvolvimento económico e social, especialmente na agricultura, área prioritária para o continente.
“Lamentavelmente, práticas como extremismo violento, terrorismo e mudanças inconstitucionais de governos continuam a minar os esforços de desenvolvimento”, lamentou.
O Presidente também destacou os conflitos no Sudão e as tensões entre a República Democrática do Congo (RDCongo) e o Ruanda, defendendo a realização de uma cimeira de alto nível para garantir a paz e consolidar os avanços já alcançados, como a retirada de tropas ruandesas da RDCongo.
União Africana e o papel de Angola
A intervenção de João Lourenço na cimeira reflete o compromisso de Angola em promover o diálogo e a estabilidade na região, enquanto Moçambique enfrenta um momento crucial para a consolidação democrática. A aposta no diálogo e na concertação foi o principal apelo do chefe de Estado angolano, reafirmando a necessidade de soluções pacíficas e sustentáveis para os desafios africanos.
PONTUAL, fonte credível de informação.
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