Pesquisadora angolana denuncia “banalização” do passaporte nacional na Europa
A investigadora angolana Prinscila Catimba, residente na Alemanha, denunciou publicamente aquilo que considera ser a crescente banalização do passaporte angolano, afirmando que cidadãos estrangeiros utilizam documentos nacionais sem qualquer ligação efectiva a Angola.

Registro autoral da fotografia
A reacção surgiu após a Embaixada de Angola nos Estados Unidos ter revelado que indivíduos de outras nacionalidades africanas têm recorrido a passaportes angolanos para entrar naquele país. Segundo Prinscila Catimba, a situação “não surpreende” e reflecte “um problema estrutural gravíssimo” na atribuição de documentos de identidade angolanos.

A jovem investigadora descreveu três episódios vividos na Europa que, no seu entender, ilustram a fragilidade do sistema. No primeiro, durante uma viagem de comboio, uma passageira de origem congolesa apresentou um passaporte angolano, mas revelou não saber indicar qualquer referência ao país, afirmando falar apenas francês.
Noutro caso, na Embaixada de Angola na Alemanha, duas mulheres solicitaram a emissão da segunda via do passaporte angolano sem conseguirem comunicar em português, facto que levou os funcionários a recorrer a um tradutor para compreender o pedido. Como sublinha Catimba, a situação gerou “constrangimento geral”.
O terceiro episódio ocorreu no aeroporto de Frankfurt, quando um homem portador de passaporte angolano foi incapaz de responder em português ou inglês, comunicando exclusivamente em francês. As autoridades migratórias questionaram então a investigadora sobre a língua oficial de Angola, perante a evidente inconsistência do caso.
Para Prinscila Catimba, estes exemplos demonstram que o problema “não é pontual, nem isolado”, mas antes o resultado de uma falha grave no controlo e na emissão do Bilhete de Identidade e do passaporte angolano. A investigadora alerta que a credibilidade internacional do documento “continua a deteriorar-se”, comprometendo a imagem do país no cenário migratório global.
A autora rejeita qualquer leitura xenófoba das suas observações, defendendo que se trata de um apelo urgente ao Estado angolano para reforçar os mecanismos de identificação e proteger a soberania nacional.
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