“A nossa vontade de resolver os problemas é total”, diz MNE português sobre greve nas escolas
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, garantiu esta Sexta-feira que as autoridades querem resolver os problemas que causaram a greve nas escolas portuguesas no estrangeiro, mas admitiu estar limitado por ser um Governo em gestão.

Registro autoral da fotografia
Os docentes nas Escolas Portuguesas de Timor-Leste, Moçambique, Angola e São Tomé e Príncipe terminam esta Sexta-feira uma greve de dois dias pela “equidade de condições laborais entre docentes”.
“Sinceramente só posso dizer que a nossa vontade de resolver os problemas é total, portanto vamos trabalhar para isso”, disse o chefe da diplomacia portuguesa, depois de uma visita à Escola Portuguesa de Macau.
No entanto, Rangel admitiu que o Governo português está limitado por ter apenas poderes de gestão, face à dissolução da Assembleia da República portuguesa, a 20 de Março: “Isso é obviamente também um constrangimento que temos nesta fase”.
O ministro confirmou que “há realmente questões a resolver” nas escolas portuguesas no estrangeiro, mas sublinhou que alguns dos problemas “são estruturais e vêm de muito atrás”.
Rangel defendeu que o Governo conseguiu “antecipar (…) a resolução de alguns problemas em várias escolas”, mas acrescentou que “não se resolve tudo de uma vez só”.
Por outro lado, à margem de uma recepção à comunidade portuguesa em Macau, o diplomata sublinhou que “não são todos iguais” os problemas enfrentados pelas escolas portuguesas no estrangeiro.
“Cada escola tem um contexto diferente, isso também tem a ver com o facto de estarem em países com regimes muito diferentes [e] os acordos para as fundar são diferentes”, acrescentou.
A paralisação nas Escolas Portuguesas de Timor-Leste, Moçambique, Angola e São Tomé e Príncipe foi convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (S.TO.P).
A directora da Escola Portuguesa de Moçambique, Luísa Antunes, admitiu à Lusa que o estabelecimento de Maputo não funcionou normalmente na Quinta-feira devido à greve e reconheceu dificuldades e prejuízos para os alunos.
No mesmo dia, os professores do quadro da Escola Portuguesa de Luanda (EPL), em Angola, afirmaram à Lusa estarem agastados com “o silêncio” do Governo português.
Na capital de Timor-Leste, professores do quadro, contratados e em mobilidade estatuária juntaram-se na entrada da Escola Portuguesa de Díli, num protesto por “equidade para todos”.
Segundo o S.TO.P, depois de os professores da EPL “terem realizado uma greve de cinco dias com elevada adesão, na última semana de Fevereiro, a luta expande-se agora a mais escolas de forma conjunta, revelando que os problemas são generalizados nas mesmas”.
Em causa o facto de os docentes contratados e os dos quadros das escolas portuguesas no estrangeiro enfrentarem “condições laborais inferiores às dos colegas em Portugal e dos seus colegas de escola que se encontram em mobilidade estatutária”, apontou o sindicato.
Fonte: LUSA
Notícias que você também pode gostar
A disputa pela liderança da OMA entrou oficialmente em marcha, com a abertura do processo para a escolha da nova secretária-geral.
Há 20 horas
A segunda jornada da fase de grupos, disputada este sábado em Marrocos, trouxe decisões pesadas. No Grupo D, o Benim derrotou Botsuana por 1-0 e conquistou os primeiros pontos, enquanto os “Zebras” ficaram fora da corrida, após uma exibição que expôs fragilidades irreversíveis.
Há 21 horas
Israel surpreende e reconhece a Somalilândia como Estado independente.
Há 1 dia
Um cidadão mauritano foi sequestrado e assassinado no Huambo, num caso que as autoridades classificam como “hediondo”.
Há 1 dia
Vinte mortes ensombraram as celebrações de Natal em Angola, apesar de a Polícia Nacional considerar a situação da segurança pública “estável”.
Há 1 dia
O Presidente João Lourenço garantiu que o Governo mantém o foco na melhoria das condições de vida dos angolanos e coloca a área social no topo das prioridades.
Há 1 dia
O Governo prepara-se para cobrar uma nova taxa aos turistas internacionais: 5 por cento sobre cada diária, até um máximo de sete noites. A medida promete alterar a forma como o turismo passa a financiar-se em Angola.
Há 1 dia
Uma estudante de Benguela surpreendeu o país com um robô ecológico e acaba de conquistar a promessa de uma bolsa no estrangeiro, um primeiro passo para um sonho que aponta, sem medo, para a NASA.
Há 2 dias
A disputa pela liderança da OMA entrou oficialmente em marcha, com a abertura do processo para a escolha da nova secretária-geral.
Há 20 horas
A segunda jornada da fase de grupos, disputada este sábado em Marrocos, trouxe decisões pesadas. No Grupo D, o Benim derrotou Botsuana por 1-0 e conquistou os primeiros pontos, enquanto os “Zebras” ficaram fora da corrida, após uma exibição que expôs fragilidades irreversíveis.
Há 21 horas
Israel surpreende e reconhece a Somalilândia como Estado independente.
Há 1 dia
Um cidadão mauritano foi sequestrado e assassinado no Huambo, num caso que as autoridades classificam como “hediondo”.
Há 1 dia
Vinte mortes ensombraram as celebrações de Natal em Angola, apesar de a Polícia Nacional considerar a situação da segurança pública “estável”.
Há 1 dia
O Presidente João Lourenço garantiu que o Governo mantém o foco na melhoria das condições de vida dos angolanos e coloca a área social no topo das prioridades.
Há 1 dia
O Governo prepara-se para cobrar uma nova taxa aos turistas internacionais: 5 por cento sobre cada diária, até um máximo de sete noites. A medida promete alterar a forma como o turismo passa a financiar-se em Angola.
Há 1 dia
Uma estudante de Benguela surpreendeu o país com um robô ecológico e acaba de conquistar a promessa de uma bolsa no estrangeiro, um primeiro passo para um sonho que aponta, sem medo, para a NASA.
Há 2 dias












