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Disputa pela liderança da OMA entrou oficialmente em marcha

A disputa pela liderança da OMA entrou oficialmente em marcha, com a abertura do processo para a escolha da nova secretária-geral.

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A Subcomissão de Candidaturas confirmou que o período de apresentação decorre até 15 de Janeiro de 2026, no quadro do VIII Congresso Ordinário marcado para Março do mesmo ano. O mecanismo introduz uma mudança relevante no funcionamento interno da organização e passa a permitir várias candidaturas ao cargo, desde que as militantes cumpram os requisitos estatutários.

A coordenadora da Subcomissão, Eduarda Magalhães, realçou que o processo permanece aberto e inclusivo, sublinhando que qualquer militante em condições regulamentares pode avançar. A direcção da OMA apresenta esta opção como um reforço do princípio da participação democrática no interior da estrutura feminina do MPLA.

Até agora, apenas uma militante formalizou a intenção de concorrer. Emília Carlota Dias colocou o seu nome na corrida e abriu um capítulo que promete agitar a dinâmica interna da organização, ao inaugurar uma disputa com contornos mais competitivos.

Segundo a responsável, a abertura do processo procura assegurar transparência, equidade e maior envolvimento das militantes, num momento em que a OMA se prepara para escolher a próxima liderança e ajustar-se aos desafios políticos e sociais do novo ciclo.

O Congresso é encarado como etapa decisiva, não apenas pela eleição da futura secretária-geral, mas também pela oportunidade de reforçar a renovação interna e a coesão política no seio do MPLA.