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Governo anuncia novo canal de TV público dedicado à história e à infância de Angola

O projecto, anunciado pelo secretário de Estado para a Comunicação Social, Nuno Caldas, surge como parte da modernização da TPA e promete dar voz à cultura e às crianças angolanas.

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Há 10 horas
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Angola vai ganhar um novo canal público de televisão, dedicado a preservar e divulgar a história do país, com especial atenção aos conteúdos infantis. O anúncio foi feito pelo secretário de Estado para a Comunicação Social, Nuno Caldas, que garantiu que o projecto arrancará no próximo ano, no quadro da modernização em curso da Televisão Pública de Angola (TPA).

“Estamos a trabalhar para recuperar e valorizar os espaços culturais e infantis, num esforço que acompanha a transformação técnica e tecnológica da TPA”, afirmou Nuno Caldas, no sábado, após a gala que assinalou os 50 anos da estação pública.

O governante reconheceu que a grelha da TPA tem perdido espaço para programas voltados ao público jovem e às tradições culturais, mas sublinhou que o novo canal será um marco no resgate desses conteúdos. “A história de Angola deve ser contada por nós, para as nossas crianças e para os nossos adultos”, frisou.

Entre as prioridades do sector, o secretário destacou ainda a política de promoção de conteúdos locais e revelou que estão a ser mantidos contactos com distribuidoras de televisão por satélite para que estes programas cheguem gradualmente a todo o país.

Nuno Caldas apontou também a formação de profissionais como um desafio essencial: “É preciso preparar melhor os apresentadores e quadros para este tipo de conteúdos. A televisão pública deve ser uma escola e uma referência cultural”.

A propósito da efeméride, o secretário de Estado expressou gratidão a todos os que participaram na criação e desenvolvimento da TPA, sublinhando que a televisão pública “nasceu com os angolanos e continua a representar a sua identidade e o seu espírito de cidadania”.

“Queremos manter viva esta marca televisiva, que é um símbolo de unidade e de memória do nosso país”, concluiu.