Governo lançou concurso internacional para gestão por 30 anos da linha férrea do Namibe
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O Governo colocou hoje no mercado global uma das concessões mais ambiciosas dos últimos anos: a gestão, exploração e manutenção, por 30 anos, da linha férrea do Namibe. O concurso, lançado esta Sexta-feira, poderá transformar por completo o Corredor do Namibe e atrair gigantes internacionais da logística e transporte ferroviário.
De acordo com o Executivo, o contrato admite uma extensão adicional de 20 anos caso o futuro concessionário assegure a ligação ferroviária à Namíbia ou à Zâmbia, tornando o projecto uma porta aberta para a integração regional. As propostas devem ser entregues até 4 de Maio de 2026. O secretário de Estado para os Transportes Terrestres, Jorge Bengue, sublinhou que o Corredor do Namibe é vital para o desenvolvimento económico do sul do país e para o reposicionamento de Angola nas cadeias de circulação de mercadorias.
A ambição do plano inclui a modernização integral da linha Moçâmedes–Menongue e a viabilização de ligações ferroviárias internacionais, com prioridade absoluta para a Namíbia. Segundo o Ministério dos Transportes, trabalhos técnicos entre os dois Governos já estão em curso, e a infra-estrutura namibiana na zona de Santa Clara encontra-se pronta para avançar assim que o novo concessionário assumir o projecto.
O contrato prevê ainda um prémio de concessão a favor das finanças públicas angolanas, repartido entre os Ministérios dos Transportes (60%) e das Finanças (40%). Para concorrer, as empresas terão de apresentar forte capacidade financeira, experiência comprovada no sector ferroviário, um volume de negócios anual igual ou superior a 50 milhões de dólares e património líquido mínimo de 12 milhões.
O Governo destaca que o Corredor do Namibe possui hoje infra-estruturas renovadas, desde o Porto do Namibe, modernizado com tecnologia de ponta, até aos aeroportos das províncias do Namibe e Huíla, actualmente em fase final de requalificação para certificação internacional. A linha férrea de 855 quilómetros liga directamente o porto à cidade de Menongue, passando pelo Lubango.
O Executivo acredita que esta concessão poderá revolucionar o transporte de cargas no país, multiplicar a produção nacional agrícola e mineira, gerar emprego massivo para a juventude e reduzir drasticamente os custos logísticos. A meta é ousada: elevar o volume anual transportado das actuais 200 mil toneladas para cerca de cinco milhões num horizonte de dez anos. “O Corredor do Namibe é a ponte que liga a produção angolana ao mundo”, afirmou Jorge Bengue.
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