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Governo quer Baía dos Tigres elevada a património da humanidade

O Governo quer elevar a Baía dos Tigres a património da humanidade. A informação foi adiantada por Filipe Zau, ministro da Cultura, após a reunião da Comissão Nacional Multissectorial para Salvaguarda do Património Cultural Mundial, que decorreu esta Quarta-feira sob orientação da vice-Presidente da República, Esperança da Costa.

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Citado pela Angop, o titular da pasta da Cultura informou que o governo decidiu dar início aos trabalhos para que este sítio localizado em Tômbua, na província do Namibe, seja reconhecida como património cultural da humanidade e passe a constar na lista da UNESCO.

Na ocasião, lembrou que, neste momento, Angola tem dois patrimónios da humanidade reconhecidos pela UNESCO: Mbanza Kongo e os Sona, desde 2017 e 2023, respectivamente.

Além disso, Filipe Zau falou igualmente acerca da prisão de Bentiaba. Segundo o ministro, embora ainda esteja ocupado com reclusos, este estabelecimento prisional continua a ser um local com interesse histórico.

Assim, referiu estarem a ser estudados os próximos passos a serem adoptados, visto que, sob a perspectiva da memória histórica, este local possui um considerável valor, especialmente relacionado com a luta pela libertação, na qual muitas pessoas foram presas por participarem na luta pela independência do país.

“Queremos ver como, por via do Instituto Nacional de Património Cultural, podemos trabalhar para que essa parte da cadeia que está mais disponibilizada possa ser visitada por turistas e ter algum outro tipo de actividade de interesse histórico e patrimonial”, acrescentou Filipe Zau, citado pela Angop.

Segundo um comunicado da vice-Presidência da República, a que o VerAngola teve acesso, na reunião “foram abordados, essencialmente, o ponto de situação do Projecto de Regulamento do Comité de Gestão Participativa do Centro Histórico de Mbanza Kongo, a Proposta de Relatório de Implementação das Recomendações do Comité do Património Cultural Mundial sobre Mbanza Kongo e o Ponto de Situação do Património Cultural da Província do Namibe”.

C/VA

PONTUAL, fonte credível de informação.