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Higino Carneiro desafia ataques e promete não recuar na corrida à liderança do MPLA

O general Higino Carneiro voltou a marcar posição no tabuleiro político nacional: garante que nada o fará recuar da sua intenção de disputar a liderança do MPLA. Alvo de alegadas campanhas de difamação, o histórico dirigente diz não se deixar “abalar” e assegura que está mais determinado do que nunca em prosseguir a sua missão política.

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Em comunicado publicado na sua página oficial do Facebook, Carneiro denuncia a circulação de “textos apócrifos, destituídos de qualquer fundamento”, que, segundo afirma, procuram “atacar a honra, fragilizar a imagem pública e pôr em causa a credibilidade” da sua candidatura.

Entre os episódios apontados, o general cita alegações que o tentam ligar a um cidadão norte-americano, insinuando um suposto envolvimento em actos de conspiração e espionagem. “Tais acusações são absolutamente falsas, carecem de qualquer suporte factual e não existe a mínima prova que as sustente”, frisou, acrescentando que seria “ingénuo” imaginar um agente da CIA envolvido em corrupção.

Outra narrativa que rejeita categoricamente envolve um alegado encontro secreto com o presidente da UNITA. Carneiro garante que, na data referida, encontrava-se em missão de serviço no interior do país, o que, por si só, desmonta a acusação.

Apesar do “quadro difamatório vil e irresponsável” que afirma enfrentar, o general insiste que tais ataques apenas reforçam a sua firmeza. “Queremos somar, unir e não dividir”, sublinha, defendendo uma liderança baseada na transparência, na moralização da vida política e na promoção da unidade nacional.

Carneiro recorda ainda que Angola vive num Estado Democrático de Direito, onde nenhum cidadão está acima da Constituição. Evocando Agostinho Neto, conclui: “O mais importante é resolver os problemas do povo”.