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Huambo: primeira fase do centro de bioveterinária e produção de vacina animal pronta em Novembro

Novembro é o mês previsto para que a primeira fase do centro de bioveterinária e produção e vacina animal, a ser construído no Huambo desde 2022, fique concluída, informou António José Lénine, director do projecto.

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Segundo o director, para o suporte da produção, no que diz respeito à infra-estrutura, os trabalhos avançam a bom ritmo, sem obstáculos, e, caso não haja atrasos na entrega dos equipamentos ao país, a primeira fase, que compreende a montagem, será concluída em Novembro.

Após isso, restará o mais complicado, que diz respeito à tecnologia, cujos equipamentos técnicos se encontram em produção na Alemanha, Itália e China, devendo chegar em breve ao país.

Citado pela Angop, apontou a finalização total do futuro centro para 2027, com a fabricação de vacinas, após a etapa de análise e experimentação.

Apresentando uma execução física e financeira na ordem dos 50 por cento, o centro, cuja construção arrancou em Julho de 2022, no bairro Santo António (periferia do Huambo), foi visitado pelo embaixador alemão em Angola, Stefan Traumann, na Segunda-feira.

Na ocasião, o diplomata alemão afirmou que este empreendimento simboliza a relevância da colaboração entre os dois países no sector agronómico, tendo em vista diversificar a economia de Angola.

Stefan Traumann expressou satisfação com o progresso dos trabalhos e, de maneira optimista, se não existirem constrangimentos, o projecto vai ser concluído dentro do prazo estipulado, uma vez que o financiamento está garantido, escreve a Angop.

Por sua vez, Stefan Tavares Bollow, director-geral da Gauff Engineering (empresa da Alemanha que está a mobilizar o financiamento) afirmou que, com o futuro centro, os angolanos serão capazes de fabricar vacinas específicas para animais.

Assim, destacou que o objectivo do Governo de Angola sempre foi alcançar a independência na importação de vacinas, estabelecendo uma unidade fabril de alta qualidade e padrão internacional, capaz de fazer exportações para outros países africanos, europeus, asiáticos e americanos, visando criar uma fonte de receitas em moeda estrangeira robusta.

Segundo o responsável, o empreendimento é o mais moderno e top da linha do mercado africano, com ferramentas vindas da Alemanha capazes de exportar em qualquer país, ultrapassando as da África do Sul, Etiópia e Marrocos, escreve a Angop.

Orçado em mais de 125 milhões de euros, o projecto está a ser idealizado para fabricar, em média por ano, mais de 30 milhões de doses de vacinas para mamíferos e mais e 150 milhões para aves.

Além do futuro centro, segundo uma nota do governo do Huambo, a que o VerAngola teve acesso, o embaixador alemão também visitou o centro cultural Manuel Rui e o centro de formação de jornalistas (CEFOJOR).

C/VA