TAAG gasta fortuna em aluguer de aeronaves de luxo
A companhia aérea nacional TAAG está a investir uma soma astronómica de 28,8 milhões de dólares no aluguer de aeronaves Airbus A220-300, recorrendo ao modelo de leasing operacional por um período de 12 anos.

Registro autoral da fotografia
Com este contrato, a companhia compromete-se a desembolsar 200 mil dólares por mês apenas para garantir o uso das aeronaves, sem nunca se tornar proprietária das mesmas.
O Presidente da Comissão Executiva da TAAG, Nelson Oliveira, anunciou esta sexta-feira, à margem da receção da segunda aeronave A220-300 no Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto, que esta é apenas uma das 15 aeronaves de luxo encomendadas para reforçar a frota da companhia. O avião aterrou às 14h40 no município do Bom Jesus, província do Icolo e Bengo, sendo apresentado como uma peça-chave para minimizar os frequentes cancelamentos e atrasos nos voos.
Com capacidade para 137 passageiros, distribuídos entre 47 lugares em classe executiva e 90 em económica, estas aeronaves de última geração representam um custo elevado para a companhia, que optou pelo leasing operacional para evitar um investimento imediato ainda mais pesado.
Nelson Oliveira justificou a opção pelo leasing como uma forma de manter a liquidez da empresa, num setor altamente competitivo. “É um modelo amplamente utilizado no mundo, pois permite uma melhor racionalização dos custos”, declarou. No entanto, a decisão levanta questões sobre o peso financeiro que um aluguer tão prolongado pode representar para a já fragilizada saúde económica da TAAG.
O Secretário de Estado para a Aviação Civil, Marítima e Portuária, Rui Carreira, defendeu a decisão da companhia, afirmando que esta aquisição trará vantagens competitivas e permitirá fortalecer a sua estratégia comercial. Além disso, abre portas para novas rotas e maior conectividade com cidades africanas.
Com este novo Airbus A220-300, a TAAG passa a contar com 24 aeronaves de passageiros, incluindo oito Boeing 777, sete Boeing 737-700, seis Dash-8 Q400, um Boeing 787-9 Dreamliner e dois Airbus A220-300. No entanto, com uma conta milionária a acumular-se ao longo dos anos, resta saber se este investimento trará, de facto, o retorno esperado ou se se tornará um fardo financeiro para a companhia.
PONTUAL, fonte credível de informação.
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