Ao desembarcar em Saurimo, o Presidente da República foi recebido por Daniel Félix Neto, governador da Lunda Sul, entre outras individualidades.

O primeiro dia da sua agenda na referida província reserva a reunião do conselho de governação local.

“No primeiro dia, ou seja, Segunda-feira, o Presidente João Lourenço vai dirigir os trabalhos de mais uma sessão do conselho de governação local, a reunião onde se avalia globalmente o andamento dos principais projectos de construção de infra-estruturas, e não só, a toda dimensão do país e onde os governadores provinciais têm um papel muito relevante nessa abordagem”, informou Luís Fernando, porta-voz do Presidente da República, citado num vído divulgado pelo CIPRA e a que o VerAngola teve acesso.

Segundo o porta-voz, a reunião desta Segunda-feira vai juntar, pela primeira vez, os 21 governadores provinciais: “Esta sessão em Saurimo vai ter a particularidade de reunir pela primeira vez os 21 governadores provinciais na sequência da nova divisão político-administrativa que deu lugar o surgimento de três novas províncias”.

Já no segundo e último dia, o chefe de Estado vai inaugurar a circular de Saurimo e ainda fazer uma visita às obras do Polo Universitário do Instituto Superior Politécnico de Saurimo.

“No dia a seguir, Terça, está previsto que o Presidente da República inaugure a circular de Saurimo a meio da manhã e, pouco depois, visite as obras do Polo Universitário do Instituto Superior Politécnico de Saurimo, uma estrutura dependente da Universidade Lueji A’Nkonde”, referiu Luís Fernando.

João Lourenço regressa a Luanda nesse mesmo dia: “Terça-feira, 25 de Março, vai ser o dia em que o chefe de Estado retornará à capital, depois de mais esta missão a constatar no terreno o progresso e o desenvolvimento das diferentes regiões do nosso país”, concluiu o porta-voz.

Visitas a hospitais ocupam agenda do Presidente no fim-de-semana

No Sábado, o Presidente da República realizou uma jornada de campo para visitar as obras dos hospitais Américo Boavida, dos Queimados e Pedalé.

Na ocasião, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, anunciou que o novo Hospital dos Queimados, “actualmente em construção, vai dispor de três câmaras hiperbáricas, equipamentos médico que o país utilizará pela primeira vez”.

“A introdução das três câmaras hiperbáricas permitirá ampliar a capacidade de resposta a diversas patologias, e contribuir para uma melhor recuperação dos pacientes”, lê-se numa nota do CIPRA, que acrescenta que este hospital vai ter 248 camas, cujas mais de 60 vão ser “dedicadas exclusivamente ao tratamento de queimados, enquanto as restantes para outras especialidades médicas”.

“A conclusão da construção e apetrechamento do novo Hospital dos Queimados, situado no município de Belas, em Luanda, estão previstos para Outubro do corrente ano”, adianta a nota.

O futuro hospital, visitado no Sábado pelo Presidente da República, apresenta uma execução global à volta dos 55 por cento e está orçado em mais de 155 milhões de dólares.

Quanto às obras de reabilitação e ampliação do Hospital Américo Boavida, que arrancaram em 2022, a ministra disse que estas decorrem a bom ritmo e que vão terminar em Novembro.

Este hospital, segundo uma nota do CIPRA, vai ter uma capacidade de 600 camas, e vai ser o maior hospital geral do país, com serviços de “altíssima complexidade”.

“Teremos um centro de formação e acomodação para os profissionais em formação e os professores que vêm dar formação”, referiu a ministra, citada na nota.

O Presidente da República também visitou as obras do Complexo Hospitalar Pedro Maria Tonha ‘Pedalé’.

“As obras do Complexo Hospitalar Pedro Maria Tonha ‘Pedalé’, unidade sanitária de referência de nível terciário, poderão estar concluídas até ao final do primeiro semestre ou no início do próximo, informou a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta”, aponta o CIPRA.

A ministra disse que “os trabalhos decorrem a bom ritmo e que o Chefe de Estado recomendou ao empreiteiro a aceleração dos trabalhos para a conclusão da unidade hospitalar, localizada no distrito urbano do Gamek, Luanda”.

“Uma obra histórica que já teve vários momentos menos bons. Agora, finalmente, está a arrancar com toda a segurança”, acrescentou Sílvia Lutucuta, sublinhando que a infra-estrutura vai ser “uma unidade de referência para o país, contando com diversas especialidades de alta complexidade, incluindo serviços de hemodiálise, um centro de histocompatibilidade e uma área de oncologia, além da previsão de realização de transplantes”.

Segundo a titular da pasta da Saúde, a unidade hospitalar vai contar com “um centro de treinamento avançado, diferenciando-se do Hospital Américo Boavida por dispor, além da sala operatória para cirurgia simulada, de uma unidade de cuidados intensivos e de um robô dedicado exclusivamente à formação, além de outro para assistência”.

“Isto quer dizer que a robótica já é um facto. Nós já começámos no Hospital Cardeal Dom Alexandre de Nascimento com robótica para assistência e também temos robótica para a formação”, acrescentou, citada numa nota do CIPRA.

Este hospital terá capacidade para 144 camas, “incluindo 33 destinadas à hemodiálise”.

C/VA

PONTUAL, fonte credível de informação.