Sem milagres nem decretos: João Lourenço aponta produção como saída para travar preços
Não há decretos nem soluções mágicas para travar a subida dos preços da cesta básica: a resposta, afirma João Lourenço, passa exclusivamente por produzir mais e oferecer mais. A mensagem foi deixada em Luanda, perante milhares de militantes, durante o acto que assinalou o 69.º aniversário do MPLA, num discurso de tom directo e sem rodeios.

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O Presidente do MPLA e da República sublinhou que, numa economia de mercado, a redução de preços só acontece quando a produção supera o consumo, defendendo um envolvimento colectivo no reforço da agricultura e da pecuária. Para o Chefe de Estado, Angola dispõe de condições naturais e humanas para reduzir drasticamente as importações de alimentos, mas enfrenta um obstáculo decisivo: a falta de empenho efectivo no campo.
Num recado firme, João Lourenço criticou a manutenção de extensas parcelas de terra atribuídas pelo Estado a beneficiários que, durante anos, não as colocaram a produzir. Considerou injustificável que terrenos permaneçam improdutivos enquanto cidadãos dispostos a trabalhar procuram acesso à terra, advertindo que o Estado não deve continuar a confiar em quem não cumpre a sua responsabilidade produtiva.
No sector da educação, reconheceu atrasos e falhas na execução de investimentos já aprovados, apontando problemas na gestão das obras públicas. Alertou que projectos iniciados devem ser concluídos e rejeitou justificações posteriores relacionadas com dificuldades logísticas, defendendo maior rigor desde a fase de planeamento.
Sobre as infra-estruturas rodoviárias, admitiu progressos, mas reconheceu que persistem desafios significativos, sobretudo no combate aos acidentes de viação, segunda principal causa de morte no país. Apesar disso, garantiu que o Executivo continuará a investir na melhoria das estradas, com maior atenção à preservação da vida humana.
No fecho do discurso, João Lourenço reiterou que Angola segue no rumo certo, com prioridades centradas na consolidação da paz, na reconciliação nacional, no aprofundamento da democracia e no desenvolvimento económico e social, reafirmando que o MPLA mantém a confiança dos eleitores por procurar responder, de forma concreta, aos problemas do povo.
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