TAAG mergulhada em crise profunda: dívida, prejuízos e inventários com buracos de milhões
A transportadora aérea nacional TAAG fechou 2024 com um resultado líquido negativo de 134,2 mil milhões de kwanzas, um dos maiores prejuízos da sua história recente. As contas revelam capitais próprios negativos de 21,4 mil milhões e um passivo corrente que ultrapassa o activo corrente em 181 mil milhões, cenário que ameaça a continuidade da companhia.

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Os números constam do Relatório Agregado do Sector Empresarial Público (SEP) 2024, que mostra ainda que os custos globais com pessoal atingiram 83 mil milhões de kwanzas, enquanto outros gastos operacionais dispararam para 344,5 mil milhões, mais 44 mil milhões do que em 2023.
A desvalorização do kwanza, que perdeu 12% face ao dólar, foi apontada como um dos factores que mais pressionaram a tesouraria da transportadora, especialmente nos custos com fornecimentos e serviços de terceiros. Só o combustível das aeronaves consumiu 139 mil milhões de kwanzas em 2024.
O relatório destaca ainda que a subvenção dos voos para Cabinda representou um custo de 10,6 mil milhões de kwanzas.
As demonstrações financeiras foram aprovadas com reservas pela KPMG, que denunciou “divergências significativas” nos inventários da companhia e ausência de esclarecimentos sobre 19 mil milhões de kwanzas em “existências em trânsito”.
O auditor alerta para “incertezas materiais” quanto à capacidade da TAAG manter-se em continuidade, sublinhando que a situação financeira da companhia está no limite da insustentabilidade.
Apesar de o activo total ascender a 815,1 mil milhões de kwanzas, os números revelam um abismo entre receitas e despesas, confirmando que a sobrevivência da transportadora nacional depende de medidas urgentes e de forte apoio estatal.
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