Angola «destrona» Botsuana e assume liderança africana na produção de diamantes
Angola prepara-se para conquistar, pela primeira vez, o título de maior produtor de diamantes em África, ultrapassando o histórico líder Botsuana. A previsão é da consultora britânica Oxford Economics, que estima para este ano uma produção nacional de 16,1 milhões de quilates, contra 15,1 milhões do rival do sul do continente.

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O feito coloca Angola no centro das atenções do mercado mundial, mas os especialistas alertam: os ganhos financeiros não acompanharão a mesma ascensão. A queda dos preços globais dos diamantes e a crescente concorrência das pedras produzidas em laboratório ameaçam reduzir o impacto económico deste marco histórico.
De acordo com a Oxford Economics, os números mostram uma inversão clara. No segundo trimestre de 2025, Angola produziu 3,7 milhões de quilates, ligeiramente acima dos 3,6 milhões do trimestre anterior, totalizando 7,3 milhões no primeiro semestre. Já o Botsuana registou uma quebra acentuada: de 4,7 milhões no primeiro trimestre para apenas 2,7 milhões no segundo, acumulando 7,4 milhões até Junho — muito abaixo dos 8,4 milhões alcançados no mesmo período de 2024.
O declínio no Botsuana deve-se sobretudo às decisões da De Beers, que controla 95% da produção do país e optou por cortes significativos na oferta. Esta estratégia deverá manter a produção moderada até ao final do ano, abrindo espaço para que Angola dispare no último trimestre e consolide a liderança africana.
A consultora sublinha, contudo, que a ascensão angolana chega em momento delicado. Em 2024, as vendas já haviam superado as do Botsuana (1,41 mil milhões de dólares contra 1,36 mil milhões), mas o sector enfrenta desafios estruturais: a procura global enfraquecida e o avanço imparável dos diamantes sintéticos.
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