Jornalista português diz que MPLA, UNITA e FNLA destruíram Angola
Jornalista lança em Lisboa, a 15 de Outubro, o livro Angola – Vidas Quebradas, onde denuncia erros políticos e resgata memórias da fuga em massa de 1975.

Registro autoral da fotografia
Meio século após a independência, Angola continua distante da verdadeira democracia. A denúncia é feita pelo jornalista e escritor António Mateus, que acusa os principais partidos do país de terem “arruinado um dos países de maior crescimento em África”.
“Há 50 anos que se adia o sonho de Angola ser verdadeiramente democrática, de Angola ter uma governação virada para o povo angolano”, afirmou, em declarações à Lusa, no âmbito do lançamento do seu novo livro Angola – Vidas Quebradas.
A obra, que chega às livrarias a 15 de Outubro, em Lisboa, revive a fuga de mais de meio milhão de pessoas após a revolução de Abril, em 1975. “É um tributo à tenacidade e à paixão pelas terras africanas de quem se viu forçado a abandonar tudo”, resume o autor.
Crítico feroz das forças políticas angolanas, Mateus defende que o MPLA, a UNITA e a FNLA – que proclamaram a independência cada um por si – deveriam “pedir desculpa ao povo angolano e começar do zero”. “Só assim Angola poderia quebrar a espiral de naufrágio em que mergulhou”, sublinhou.
O jornalista, autor de sete livros e especialista em assuntos africanos, não poupou também o actual Presidente da República. Considerou “demagógica e vergonhosa” a afirmação de João Lourenço em Lisboa, quando este declarou que os angolanos fizeram mais pelo seu país nos últimos 50 anos do que Portugal em 500.
Para Mateus, todos os líderes políticos, sem excepção, carregam responsabilidade pelo estado do país. “Cada um culpa o outro, mas foram parte activa na destruição de Angola. Eu gostaria que seguissem o exemplo de Mandela e trabalhassem para unificar o povo”, apelou.
No livro, editado pelo Clube do Autor, o jornalista reúne testemunhos “crus e directos” de famílias que fugiram de Nova Lisboa (actual Huambo) rumo às chamadas “Terras do Fim do Mundo”, numa caravana desesperada que simboliza o drama vivido em 1975.
A sessão de lançamento acontece na FNAC Colombo, em Lisboa, no dia 15 de Outubro, às 18h30.
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