Arquivos escondidos revelam como Angola viveu o 25 de Abril”
A Universidade de Coimbra lança esta Quarta-feira duas obras que desvendam, com material inédito e surpreendente, como Angola acompanhou o 25 de Abril através da imprensa e do traço mordaz dos cartoonistas da época.

Registro autoral da fotografia
A apresentação decorre na Biblioteca Geral da instituição e marca a divulgação de dois volumes coordenados por Ana Margarida Dias da Silva, Jorge Varanda e Helena Freitas, que recuperam memórias raras de um dos períodos mais turbulentos e decisivos da relação histórica entre Portugal e Angola. As obras surgem 50 anos após a Revolução dos Cravos e um ano antes da celebração da independência angolana, assinalada a 11 de Novembro de 1975.
A primeira publicação, “Olhares do Sul – 50 anos do 25 de Abril de 1974 – 50 capas de jornais”, reúne cinquenta capas de jornais angolanos recolhidas pela Diamang entre Abril de 1974 e Abril de 1975. O conjunto revela, de forma crua e imediata, a leitura que as redacções angolanas fizeram da queda do regime português e da rápida transformação política que se seguiu.
A segunda obra, “O 25 de Abril de 1974 na voz dos cartoons”, apresenta 121 peças gráficas, caricaturas, bandas desenhadas e ilustrações, assinadas por nomes como Cid, João Abel Manta, Sam, Vasco, Zepe e o francês Siné. Estes trabalhos, muitos deles praticamente desconhecidos do grande público, expõem o humor acutilante e a crítica feroz que acompanharam os dias de incerteza e tensão que antecederam o Verão Quente de 1975.
Segundo a Imprensa da Universidade de Coimbra, os dois volumes resgatam um arquivo que permite olhar o 25 de Abril “a partir do Sul”, oferecendo uma leitura simultaneamente jornalística, satírica e histórica sobre o impacto da Revolução em Angola e sobre a forma como o país interpretou, em tempo real, a desagregação do regime português.
As obras garantem uma nova e vibrante porta de entrada para um período decisivo, onde imprensa e humor gráfico se cruzaram para registar a turbulência de um tempo que mudou para sempre os destinos de dois países.
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