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CAN2025: Angola empata com o Zimbabué e complica contas no Grupo B

Angola e Zimbabué empataram, esta Sexta-feira, 1-1, na segunda jornada do Grupo B, um resultado penalizador para as ambições de ambas as selecções de seguirem em frente na 35.ª edição da Taça das Nações Africanas de futebol.

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A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) confirmou o arranque das operações e informou que o Bloco 0 tem operação da Cabinda Gulf Oil Company Limited (CABGOC), subsidiária da Chevron. O consórcio integra ainda a Sonangol E.P. (41 por cento), a TotalEnergies (10 por cento) e a Azule Energy (9,8 por cento).

O registo do “primeiro óleo” marca a entrega de crude para o Terminal de Malongo, em Cabinda, enquanto o gás associado segue para a fábrica Angola LNG, com impacto directo no reforço da infraestrutura energética nacional e no posicionamento estratégico do país.

Para o presidente da ANPG, Paulino Jerónimo, o projecto representa “um novo passo de sucesso” no ciclo de investimentos e um sinal claro da confiança dos parceiros em Angola. O responsável destacou também o peso do conteúdo local, com estruturas produzidas no país por técnicos nacionais e dentro dos padrões internacionais.

Grande parte da componente metálica nasceu no Cuanza Sul e em Cabinda. A plataforma inclui uma jaqueta de cerca de 1.100 toneladas e 73 metros, construída em Porto Amboim, e módulos superiores com aproximadamente 600 toneladas, fabricados em Malembo e montados em Malongo. O sistema integra 12 poços e um oleoduto de 15 quilómetros até ao complexo Mafumeira, que recebe e processa a produção.

Segundo a Chevron, o projecto evidencia uma aposta firme no conteúdo local e em soluções de eficiência, com utilização de energia solar e baterias para alimentação da instalação. A fase de construção criou mais de 800 empregos para angolanos e abriu espaço a vários contratos com empresas nacionais.