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COBRANÇA ILÍCITA: Gestores escolar julgados por apropriação de mais de 23 milhões

No Mbanza Kongo, o julgamento de três gestores acusados de peculato inicia, revelando um esquema de cobranças ilícitas que acumulou milhões de kwanzas, desafiando a integridade do sistema educacional público.

Registro autoral da fotografia

Há 7 meses
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Mbanza Kongo enfrenta um escândalo de corrupção no sector educacional. O Tribunal da Comarca iniciou o julgamento de três gestores do Instituto Médio Técnico de Saúde, acusados de desviar fundos através de cobranças indevidas aos alunos. A Inspecção Geral da Administração do Estado descobriu, em 2022, que os arguidos possuíam mais de um milhão de kwanzas em fundos públicos. A acusação aponta que a direcção da escola induziu os pais a contribuírem mensalmente com 500 kwanzas por aluno, sob pretexto de despesas inexistentes.

 O caso levanta questões sobre a fiscalização de instituições financiadas pelo Orçamento Geral do Estado, após a descoberta de que 23 milhões de kwanzas foram arrecadados e mal geridos pelos acusados entre 2019 e 2022. O julgamento prossegue, com a comunidade educativa e o público aguardando justiça.