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Enaltecida adesão de Angola à Assembleia Parlamentar da Francofonia

A Assembleia Nacional de Angola foi, hoje, aplaudida por ter sido admitida como membro de pleno direito da Assembleia Parlamentar da Francofonia no âmbito da 16.ª Conferência dos Presidentes da Assembleia e da Secção da Região África da Associação dos Parlamentos da Francofonia, a decorrer em Brazzaville, República do Congo, de 15 a 16 de Abril. A delegação parlamentar angolana é chefiada pela presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira.

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A Comunidade Parlamentar da Francofonia congratulou-se com a adesão da Assembleia Nacional de Angola, que com a sua vitalidade, tem dado provas de ser uma instituição forte e um pilar da democracia e do Estado de Direito.

Foi enaltecida a intensa diplomacia parlamentar angolana que, no espaço dos últimos dois anos, organizou com sucesso quatro importantes reuniões de organizações interparlamentares, incluindo a 147.ª Assembleia da União Interparlamentar. Os participantes foram, assim, unânimes em considerar que a adesão de Angola é uma mais valia para a Assembleia Parlamentar da Francofonia.

Saliente-se que a Assembleia Nacional de Angola foi formalmente admitida, em Montreal, Canadá, como membro de pleno direito da Associação dos Parlamentos da Francofonia, durante a 49.ª Sessão Plenária da Assembleia da Francofonia, realizada em Montreal, no Canadá, de 5 a 10 de Julho de 2024. O processo de admissão ao grupo dos parlamentos da francofonia começou em 2023, aquando da participação da Presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, na Assembleia Parlamentar, realizada em Abidjan, Costa do Marfim.

Reagindo à forma calorosa do seu acolhimento na família parlamentar da francofonia, Carolina Cerqueira considerou que a admissão da Assembleia Nacional reflecte, igualmente, a inserção geopolítica de Angola na Comunidade dos Estados da África Central e na Conferência Internacional para a Região dos Grandes Lagos.

Deste modo, conforme referiu, a diplomacia parlamentar angolana passará a contar com um novo campo de actuação envolvendo os Parlamentos Membros da Francofonia. Isto, conforme disse, servirá ainda de apoio à política externa do Estado angolano, assente nos princípios estabelecidos na Carta da ONU e no Acto Constitutivo da União Africana, conforme consagrado na Constituição.