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Família angolana que morreu intoxicada será sepultada em Portugal

Uma tragédia devastadora marcou a comunidade angolana em Portugal: quatro membros de uma mesma família foram encontrados mortos na terça-feira, na casa onde viviam em Vilar Formoso, distrito da Guarda, na região do Grande Porto. Segundo informações de um familiar em Luanda, os corpos serão sepultados em Portugal.

Registro autoral da fotografia

Há 2 meses
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As vítimas, Franquelino Mateus Fernandes (33 anos), sua esposa Joana Maria Vunda Baião (30 anos) e os filhos José Azael Baião Fernandes (7 anos) e Artur Gabriel Baião Fernandes (3 anos), teriam sucumbido à inalação de monóxido de carbono. O incidente teve origem numa lareira emprestada por um vizinho, utilizada para enfrentar o frio intenso.

Investigação e consulado prestam apoio

A Polícia Judiciária portuguesa, após diligências iniciais, descartou qualquer indício de crime. Contudo, os corpos permanecem sob custódia do Instituto de Medicina Legal, e os resultados das autópsias só devem ser divulgados dentro de dois a três meses.

O Consulado Geral da República de Angola no Porto assegura estar a acompanhar de perto o caso, mantendo contacto direto com os familiares em Luanda e fornecendo o apoio necessário para os procedimentos fúnebres.

Uma perda irreparável

Franquelino Fernandes vivia em Portugal há mais de três anos, tendo a esposa e os filhos se juntado a ele há pouco mais de um ano. A notícia abalou parentes e amigos, levando alguns familiares a se deslocarem para Portugal nos próximos dias para organizarem o funeral.

A tragédia chama a atenção para os riscos da utilização inadequada de equipamentos de aquecimento doméstico, particularmente durante o inverno rigoroso. A comunidade angolana em Portugal encontra-se em luto, unida pelo sofrimento de uma perda tão brutal.

C/JA

PONTUAL, fonte credível de informação.