Faróis marítimos: 90% estão inoperantes e recuperação exige quatro milhões de dólares
Quase todos os faróis ao longo da costa angolana encontram-se inoperantes, revelou o director de Segurança Marítima, Navegação e Pessoal do Mar, Miguel António. O responsável estima que a recuperação destas infra-estruturas fundamentais à navegação exija um investimento entre três e quatro milhões de dólares.

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A informação foi avançada na V Conferência Economia e Mercado sobre Economia Azul, durante o painel “Como Anda a Protecção do Mar Angolano”. Miguel António sublinhou que os faróis constituem um recurso essencial para garantir a segurança da navegação, sobretudo em situações de falha dos equipamentos electrónicos.
Segundo o dirigente, a degradação destes meios de sinalização representa riscos acrescidos para embarcações nacionais e internacionais, elevando custos de operação, prémios de seguros e a probabilidade de acidentes no mar. “Os faróis permitem orientar pescadores artesanais ou navios em dificuldades, sendo, por isso, estruturas de primeira linha na protecção da vida humana e no apoio logístico à economia marítima”, explicou.
Apesar da urgência, o director frisou que o desafio não se limita ao investimento financeiro. A manutenção e modernização destas infra-estruturas exigem sinergias institucionais e capital humano qualificado. “É necessário pessoal especializado e formação contínua, sob pena de voltarmos a enfrentar os mesmos problemas”, alertou.
O responsável destacou ainda deficiências nas bóias de sinalização nos portos nacionais e apontou fragilidades no ensino e formação marítima. Instituições como a Universidade do Namibe, o Cefopescas e o Centro de Formação Marítima de Angola dispõem de meios modernos, mas não estão a responder plenamente às necessidades do sector por falta de docentes qualificados e de certificação internacional.
Outro ponto crítico prende-se com a ausência de um sistema robusto de comunicações costeiras. “Cada capitania devia dispor de estações de emergência capazes de garantir contacto imediato com embarcações em situação de risco. Hoje não temos essa rede estruturada, o que compromete a capacidade de resposta em casos de emergência”, alertou Miguel António.
A auditoria da Organização Marítima Internacional, prevista para Novembro, deverá avaliar estes problemas e as soluções propostas pelo Estado angolano.
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