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Frustrada tentativa de golpe de Estado na RDC

As forças governamentais, na República Democrática do Congo (RDC), frustraram com sucesso uma tentativa de golpe de Estado, informa o site Africanews.

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Há 7 meses
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O incidente, igualmente, noticiado por agências de notícias, jornais, e estações televisivas e radiofónicas  internacionais, ocorreu na noite de sábado e as autoridades trabalham para restaurar a ordem e investigar os envolvidos.

“A tentativa envolveu estrangeiros e congoleses. Esses estrangeiros e congoleses foram postos fora de acção, incluindo o seu líder”, disse o porta-voz do exército congolês, brigadeiro-general, Sylvain Ekenge.

“As forças armadas da RDC pedem à população que prossiga com a sua vida de forma livre e pacífica. As forças de defesa e segurança estão no controlo total da situação”, acrescentou Sylvain Ekenge, sem mais detalhes.

 
ONU condena tentativa de golpe

A chefe da missão de manutenção da paz da ONU na República Democrática do Congo condenou “com toda a veemência” o ataque, de ontem, às residências do Presidente e vice-primeiro-ministro congoleses, numa tentativa de golpe de Estado.

Keita está a acompanhar de perto a evolução da situação e está à disposição das autoridades congolesas para lhes prestar todo o apoio no âmbito do seu mandato”, declarou a Missão da ONU na República Democrática do Congo na sua conta da rede social X (antigo Twitter).

Às primeiras horas de ontem, dezenas de atacantes invadiram as residências do Presidente, Felix Tshisekedi, e do vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Vital Kamerhe, numa tentativa de golpe de Estado, rapidamente travada pelo exército congolês.

A tentativa de golpe de Estado foi liderada pelo activista da diáspora congolesa nos Estados Unidos, Christian Malanga, morto pelas Forças Armadas da República Democrática do Congo (RDC) depois de invadir o Palácio da Nação, a residência presidencial.

Malanga tinha publicado vários vídeos na sua página na rede social Facebook que mostravam um grupo de homens armados em uniforme militar no átrio e nos jardins do palácio.

“Desfrutem da libertação do nosso novo Zaire”, gritou Malanga em inglês, enquanto os atacantes queimavam bandeiras da RD Congo e carregavam bandeiras do Zaire, o antigo nome da RD Congo durante a ditadura de Mobutu Sese Seko.

Os atacantes afirmaram ser da diáspora e estar a lutar para expulsar Tshisekedi do poder, segundo a imprensa local.

Por volta das 04h30 (03h30 de Lisboa), homens armados invadiram também a residência de Kamerhe, causando pelo menos três mortes, entre os quais dois polícias encarregados da segurança do político e um dos atacantes.

A segurança foi reforçada no bairro de La Gombe, em Kinshasa, onde se situam as duas casas e algumas das principais sedes governamentais e diplomáticas do país.