Cólera descontrolada em Angola: país aproxima-se dos 10 mil casos e já ultrapassa 400 mortos
A cólera alastra-se de forma alarmante em Angola, colocando o país à beira de um colapso sanitário. Com um total acumulado de 9.785 casos e mais de 400 mortos, o surto continua a fazer vítimas, sem sinais de abrandamento.

Registro autoral da fotografia
Nas últimas 24 horas, 142 novos casos foram registados em várias províncias, incluindo Benguela, Cuanza Norte, Luanda, Bengo, Malanje, Icolo e Bengo, Namibe e Zaire. O número de óbitos também subiu, com seis novas mortes confirmadas – duas em Benguela e uma em cada uma das restantes províncias afetadas.
Benguela tornou-se o epicentro da crise, sendo a província com maior número de infectados e mortos. O Ministério da Saúde revela que, nos últimos três dias, mais 511 pessoas contraíram a doença, das quais 27 perderam a vida.
A situação agrava-se com a falta de acesso rápido ao tratamento. Segundo um relatório da UNICEF, 40% das vítimas são crianças e 30% das mortes acontecem fora dos centros de tratamento, revelando um grave défice na resposta sanitária.
Entretanto, na comuna de Massangano, província do Cuanza Norte, populares denunciam a existência de múltiplas mortes por cólera que não estão a ser contabilizadas. Segundo os moradores, a ausência de centros de saúde na região impede diagnósticos e tratamentos adequados, levando ao agravamento do surto.
A denúncia ganhou força durante a visita do líder do Partido Liberal, Luís de Castro, que testemunhou de perto o drama vivido pela população e apelou ao Governo para uma intervenção urgente.
C/CK
PONTUAL, fonte credível de informação.
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