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Governo anuncia construção de 55 novas escolas em 18 meses para reforçar sistema de ensino

O Governo angolano prevê construir 55 novas escolas do primeiro e segundo ciclos de ensino no prazo de 18 meses, além de reabilitar outras 15 já existentes, numa aposta clara no reforço da capacidade educativa do país. A meta foi anunciada esta segunda-feira, 2 de Junho, pela Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, durante uma visita às obras de reabilitação de infra-estruturas escolares em Luanda.

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A vice-Presidente deslocou-se aos municípios do Rangel e Sambizanga, onde visitou as escolas ‘Sagrada Esperança’ e ‘1536’, ambas já concluídas, e prontas a receber alunos no novo ano lectivo. A responsável destacou a importância da intervenção não apenas em termos físicos, mas também no apetrechamento das instituições, com destaque para bibliotecas modernas e funcionais, que deverão contribuir para elevar a qualidade do ensino.

“O que pretendemos é assegurar melhores condições de aprendizagem, mais bem-estar para os alunos e uma oferta educativa ajustada às exigências do mercado de trabalho”, sublinhou Esperança da Costa, salientando que a acção do Executivo está alinhada com os objectivos do Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027.

A governante visitou ainda outras escolas secundárias na zona do Largo das Escolas nomeadamente ‘Juventude em Luta’, ‘Ngola Kiluanje’, ‘1.º de Maio’ e ‘Escola Comercial de Luanda’ cujas obras estão ainda em fase inicial devido a constrangimentos relacionados com os procedimentos do concurso público.

Com o arranque do novo ano lectivo 2026-2027 como horizonte para a conclusão dessas intervenções, Esperança da Costa reforçou a necessidade de modernizar o sistema de ensino com novos cursos e uma oferta formativa mais diversificada.

A Vice-Presidente alertou, no entanto, para a importância da participação comunitária na preservação das infra-estruturas. “É preocupante verificar o estado de degradação de algumas escolas pouco tempo depois de requalificadas, sobretudo ao nível das instalações sanitárias. Apelamos à responsabilidade colectiva na conservação do património escolar, com mais civismo e ética”, afirmou.

As obras actualmente em curso iniciaram-se em Março e deverão estar concluídas num prazo estimado entre 12 a 18 meses, com o objectivo de combater o défice de vagas, melhorar a qualidade do ensino e reduzir o abandono escolar.