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Hospital Geral de Cacuaco Já funciona. PR inaugura unidade com 300 camas e mais de 1000 profissionais

O Hospital Geral de Cacuaco, apelidado de ‘Heróis de Kifangondo’, foi inaugurado, esta Sexta-feira, pelo Presidente da República, João Lourenço. O novo hospital conta com 300 camas, cujas metade reservadas para o serviço de pediatria, e o seu funcionamento vai ser assegurado por mais 1000 profissionais.

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Há 5 meses
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No acto de inauguração, João Lourenço fez-se acompanhar da primeira-dama da República, Ana Dias Lourenço.

Segundo a Angop, o Presidente iniciou a sua jornada de trabalho assistindo a um vídeo promocional da unidade hospitalar. Além disso, também procedeu ao descerramento da placa de inauguração e fez uma visita guiada à infra-estrutura.

O funcionamento do hospital ora inaugurado vai ser garantido por 1156 profissionais. Sílvia Lutucuta, ministra da Saúde, em declarações no âmbito da inauguração do Hospital Geral de Cacuaco, informou que dos mais de 1000 profissionais 157 são médicos, 503 são enfermeiros e 260 são técnicos de diagnóstico terapêutico.

Além disso, adiantou, a equipa hospitalar conta ainda com 23 técnicos do regime geral, 212 de apoio hospitalar, bem como seis assistentes sociais.

Entre as valências do hospital, destaca-se o facto de disponibilizar, num só edifício, serviços ambulatoriais em especialidades como quimioterapia, oncologia e imagiologia, cuja última conta com 18 áreas de internamentos.

Segundo a Angop, a unidade hospitalar – erguida numa área de seis hectares – conta com um prédio principal divido em blocos de emergências, logística e laboratório. Já o bloco B, de dois andares, destina-se a consultas externas e o bloco C, também com dois andares, destina-se aos pacientes de hemodiálise e reabilitação.

Além disso, o hospital também possui cinco edifícios adicionais: oncologia, refeitório, apoio à zona técnica, morgue e lavandaria.

Sobre as valências do hospital, a ministra da Saúde enfatizou a variedade e excelência dos equipamentos nos diversos serviços, como a presença de ressonância magnética nos serviços públicos, sendo o primeiro plastimógrafo moderno nos sectores público e privado, escreve a Angop.

Entre os destaques apontados pela ministra está também o serviço de oncologia, que possui a tecnologia da tomografia de planeamento, uma sala dedicada ao manuseio de citostáticos e uma unidade de dia infantil para quimioterapia, que conta com 12 cadeiras, além de um amplo serviço de apoio.

Sílvia Lutucuta, citada pela Angop, considerou que o hospital será certamente um impulsionador para a capacitação de especialistas em diferentes áreas da saúde, como medicina, enfermagem, diagnóstico terapêutico, e também para avanços significativos na investigação científica.

Disse ainda que vão dar continuidade à construção de um sistema de saúde com capacidade para atender as necessidades dos cidadãos: “Vamos continuar a construir um sistema de saúde capaz de resolver as necessidades da nossa população, pois a nossa ambição é expandir o Serviço Nacional de Saúde, sendo a inauguração deste hospital geral um exemplo concreto da prioridade absoluta que o Executivo está progressivamente a empreender no acesso à população aos cuidados de saúde de proximidade, eficientes, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a melhoria contínua da qualidade de vida de todos os cidadãos”.

Também aplaudiu os benefícios que a nova unidade hospitalar vai trazer ao diminuir o número de pacientes que precisam de ser transferidos para o estrangeiro, assegurando a oferta de serviços de média e alta complexidade, bem como disse acreditar que com estas condições de trabalho, os profissionais fornecerão aos pacientes um atendimento com elevada qualidade técnica e científica, demonstrando humanismo e respeito.

Recorde-se que o hospital começou a ser construído em 2021, tendo a Vamed sido a responsável pela empreitada, que, segundo a Angop, teve um custo de 139.216.000 euros (cerca de 152 milhões de dólares).

Apresentando uma vida última de 50 anos, o hospital vai ser alvo de reabilitação a cada dois anos.

A abertura deste hospital é também vista com bons olhos pelos munícipes, que passam agora a ter a sua vida facilitada, sem necessitarem de grandes deslocações à procura de assistência médica.

PONTUAL, fonte credível de informação.