João Lourenço destaca legado reformista de Muhammadu Buhari e lamenta perda de «figura marcante» da Nigéria
O Presidente angolano e actual líder em exercício da União Africana, João Lourenço, manifestou profundo pesar pela morte do antigo Presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, falecido no Domingo aos 82 anos, sublinhando o seu contributo determinante para a modernização do país mais populoso de África.
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Em mensagem enviada ao homólogo nigeriano, Bola Tinubu, João Lourenço classificou Buhari como “uma figura marcante na história contemporânea da Nigéria”, apontando a sua actuação enquanto chefe de Estado (2015–2023) como um período de importantes reformas estruturais, voltadas para a diversificação da economia e o reforço da transparência governativa.
“Foi um líder cuja memória perdurará pelas gerações futuras”, escreveu o Presidente angolano, acrescentando que a acção política de Buhari também se fez sentir a nível continental, através do seu envolvimento em iniciativas promotoras da integração africana e do desenvolvimento sustentado no seio da União Africana.
A nota de condolências, emitida pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República, sublinha ainda que a Nigéria perdeu “uma personalidade de grande relevo”, cuja visão estratégica procurou “melhorar as condições de vida do povo nigeriano”, num contexto desafiante de transformações sociais e económicas.
Também outros líderes africanos se associaram ao luto. O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, qualificou Buhari como um “patriota empenhado na defesa dos valores africanos”, enquanto o chefe de Estado do Quénia, William Ruto, lamentou a perda de uma “voz influente e respeitada em todo o continente”.
Como forma de homenagem, o Governo nigeriano declarou esta Terça-feira feriado nacional, no início de um período de luto de dez dias. A medida visa permitir que os cidadãos possam reflectir sobre a vida e legado do antigo estadista, segundo avançou o ministro do Interior, Olubunmi Tunji-Ojo.
Muhammadu Buhari será sepultado hoje, na sua terra natal, Daura, no estado de Katsina, norte da Nigéria, de acordo com os rituais islâmicos. O vice-Presidente nigeriano, Kashim Shettima, deslocou-se ao Reino Unido para acompanhar o traslado do corpo. O antigo chefe de Estado encontrava-se internado numa clínica em Londres, onde viria a falecer.
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