Marcha nas ruas e pressão pela justiça: país exige respostas no caso da menor de 15 anos
Os dois suspeitos de agressão e abuso sexual de uma adolescente de 15 anos, em Luanda, vão responder criminalmente, garantiu o Serviço de Investigação Criminal, que promete mão firme contra crimes desta natureza.

Registro autoral da fotografia
O SIC apresentou os detidos à imprensa e confirmou que a captura contou com a colaboração de familiares. Um dos suspeitos foi localizado em Luanda e o outro no município do Calumbo, na província do Icolo e Bengo, onde se encontrava escondido. As autoridades afirmam que o vídeo divulgado nas redes sociais acelerou as diligências.
O porta-voz do SIC, Manuel Halaiwa, afirmou que a prioridade passou por identificar, localizar e deter rapidamente os suspeitos, para que enfrentem a justiça. O responsável elogiou o apoio recebido por membros das famílias, que facilitaram o avanço das investigações.
Perante os jornalistas, Halaiwa assegurou que o SIC pretende agir com rigor e que qualquer cidadão envolvido em crimes semelhantes sentirá “a mão pesada da lei”. O caso provocou forte indignação pública e motivou tomadas de posição de activistas, partidos políticos e organizações da sociedade civil, que exigem punições exemplares.
O SIC esclareceu ainda que os detidos não pertencem a qualquer órgão de defesa e segurança. Segundo o porta-voz, informações que sugeriam o contrário baseiam-se em imagens manipuladas com recurso a tecnologias digitais, que criaram falsas associações e alimentaram rumores.
Representantes da sociedade civil anunciaram para Sábado uma marcha nacional contra o abuso sexual de meninas e mulheres, num gesto de solidariedade para com a vítima e de pressão pública por justiça rápida e eficaz.
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