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Ministro das Obras Públicas anuncia construção de seis novas estradas circulares até 2027

Seis novas estradas circulares vão ser construídas em seis cidades do país até 2027. O anúncio foi feito pelo ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos dos Santos, esta Terça-feira, no âmbito da inauguração da Estrada Circular de Saurimo.

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Há 7 dias
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Segundo o governante, “até 2027, seis novas circulares vão ser construídas nas cidades do Huambo, Benguela, Malanje, Ndalatando, Caxito e Cabinda”.

Citado num comunicado do CIPRA, a que o VerAngola teve acesso, o ministro das obras Públicas disse que, “dentro do programa de estradas circulares aprovadas para o período 2017-2027, está prevista, para breve, a conclusão das obras da primeira fase da Circular do Lubango, com 38,7 quilómetros, na província da Huíla, e do Sumbe, com 38,2, no Cuanza Sul”.

Relativamente à Circular de Saurimo – inaugurada esta Terça-feira pelo Presidente da República –, o ministro disse que se trata da “primeira e maior estrada circular de todas a serem inauguradas” no quadro do programa do Governo.

Com esta inauguração, a rede de estradas do país ganha “uma nova consistência”, considerou.

“A rede de estradas de Angola ganha uma nova consistência com a inauguração da nova circular de Saurimo com uma extensão de 39.260 quilómetros”, apontou o ministro.

“A infra-estrutura possui uma drenagem longitudinal e transversal, quatro pontes sobre os rios Cadendembe, Nhama, Txiaungo e Luvari, com uma extensão de 540,5 metros, sinalização horizontal e vertical e iluminação pública”, lê-se no comunicado.

Segundo o governante, o “principal objectivo da estrada circular é criar rotas alternativas que evitem a travessia urbana do tráfego pesado e de outro, cujo destino não seja a cidade de Saurimo”.

A ligação é feita por meio de “rotundas com as estradas nacionais (EN) 230 e 180 às províncias da Lunda Norte, Malanje, Moxico Leste e Moxico, facilitando a ligação com a República Democrática do Congo e a Zâmbia”.

Na ocasião, Carlos dos Santos também fez saber que cerca de 41 por cento da extensão total da rede de estradas do país se encontra asfaltada.

O ministro, citado num outro comunicado do CIPRA a que o VerAngola teve acesso, adiantou que “a rede de estradas nacionais conta com 11.400 quilómetros já asfaltados, que corresponde a 41 por cento da sua extensão total”, acrescentando que 29 por cento da rede municipal também se encontra asfaltada.

Carlos dos Santos admitiu que ainda têm um “grande caminho” a percorrer: “Temos consciência que um grande caminho ainda nos espera, particularmente a manutenção e conservação das estradas já asfaltadas”.

O titular da pasta das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação indicou para a EN 230, “no troço Catete/Maria Teresa, Zenza do Itombe/Ndalatando/Malanje, as ligações Luanda/Huambo, através da EN 120 e Benguela/Lubango/Ondjiva pela EN 105”.

Na ocasião, também destacou a aprovação do programa de portagens e pesagens, que contribuirão para “uma maior conservação das estradas”.

“De igual modo, destacou a implementação para breve de um programa específico de estradas de terra, considerando o envolvimento de empresas de países vizinhos, como a Namíbia e Zâmbia”, lê-se na nota.

Aproveitou ainda para sublinhar a assinatura de um memorando com o grupo chinês CRBC, “para a operação no regime de Parcerias Público-Privadas (PPP), da construção da auto-estrada Norte-Sul”.

“Com uma extensão aproximada de 1300 quilómetros, a auto-estrada ligará Angola à República Democrática do Congo e à Namíbia, estando já em desenvolvimento estudos e projectos”, refere o comunicado.

O ministro disse igualmente que a “autorização para assinatura do memorando para a construção da auto-estrada Oeste/Este, com um consórcio angolano/turco e americano, está para breve”, cujo projecto “vai contar com uma extensão aproximada de 1330 quilómetros e ligará Angola à República Democrática do Congo e à Zâmbia”.

C/VA