Orgulho nacional: Chefe António Sardinha recebe a mais alta distinção do escutismo africano
O nome de Angola voltou a brilhar no panorama internacional. O escuteiro António Silvestre Alves Sardinha, mais conhecido como Chefe António Sardinha, foi distinguido com a Medalha Elefante de África, a mais alta condecoração do escutismo no continente, numa homenagem que reforça o prestígio do movimento escutista nacional.
Registro autoral da fotografia
A distinção foi entregue na noite de 2 de Outubro, durante uma cerimónia solene na sede nacional da Associação de Escuteiros de Angola (AEA), em Luanda, coroando décadas de dedicação à formação de jovens e à expansão do escutismo em Angola e em África.
O reconhecimento surge poucas semanas após o Presidente da República ter condecorado o Chefe Sardinha no âmbito das celebrações dos 50 anos da Independência Nacional — um duplo tributo a uma figura incontornável do associativismo juvenil.
De acordo com um comunicado da AEA, a Medalha Elefante de África, outorgada pelo Comité Africano do Escutismo, “é um reconhecimento do contributo exemplar do Chefe António Sardinha para o desenvolvimento do escutismo em Angola e no continente, enquanto co-fundador da AEA e promotor de uma geração de líderes comprometidos com os valores da cidadania e do serviço”.
A cerimónia contou com momentos de emoção, como o testemunho de antigos discípulos e companheiros de jornada, o toque em flauta da Lobita Dádiva e o discurso de agradecimento do homenageado, recebido com fortes aplausos.
Com esta distinção, António Sardinha torna-se o segundo angolano a alcançar a mais alta honra do escutismo africano, depois do Chefe Rui Luís Falcão Pinto de Andrade, primeiro Chefe Nacional da AEA, condecorado em 2012.
O Ministério da Juventude e Desporto classificou o feito como “um marco para Angola e para todos os escuteiros que acreditam no poder da educação, da liderança e da cidadania”, destacando o papel inspirador do homenageado no fortalecimento da juventude angolana.
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