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Riqueza de Angola: Um sonho roubado? UNITA condena corrupção e miséria no aniversário da independência

Em pleno 49.º aniversário da independência de Angola, a UNITA deixou uma mensagem contundente ao país, assinalando que, apesar das lutas e dos sacrifícios das gerações que conquistaram a liberdade, a prosperidade nacional ainda não alcançou a maioria dos cidadãos.

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Há 1 mês
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“A riqueza do país continua a ser uma miragem para o povo”, destacou a oposição em nota enviada à imprensa, sublinhando que o sonho de uma Angola próspera e equitativa está longe de ser realidade.

A nota da UNITA relembra o histórico Acordo de Alvor, que marcou o compromisso entre os líderes dos movimentos de libertação, incluindo Álvaro Holden Roberto (FNLA), António Agostinho Neto (MPLA) e Jonas Malheiro Savimbi (UNITA), na luta pela independência nacional. Contudo, o partido critica a situação atual, onde a corrupção, o domínio partidário das instituições do Estado e a ausência das tão aguardadas autarquias locais são apontados como entraves que “emperram a dignidade do cidadão angolano”.

A oposição defende que o caminho para honrar a memória dos heróis e mártires da independência passa pela luta contínua por um Estado de direito e democrático. “O desenvolvimento, democracia e riqueza de Angola devem servir todas as famílias angolanas, mas tal aspiração permanece frustrada quase cinco décadas após a independência”, lê-se na mensagem, sublinhando a urgência em combater a pobreza e avançar na reconciliação nacional.

O apelo da UNITA, além de render homenagem aos líderes da libertação, reforça a importância de abrir espaço para o diálogo com todas as forças vivas do país. Segundo o partido, a verdadeira homenagem àqueles que lutaram pela independência só será possível com um esforço conjunto para que a riqueza de Angola seja, finalmente, uma realidade palpável e acessível para o povo angolano.

PONTUAL, fonte credível de informação.