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Desespero: Munícipes do Lubango exigem intervenções urgentes nas vias periféricas

A cidade do Lubango, na província da Huíla, enfrenta uma grave crise de infraestrutura nas vias de acesso aos bairros periféricos.

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A precariedade das estradas tem dificultado a mobilidade de pessoas e veículos, especialmente durante a época chuvosa, agravando a situação de zonas como o bairro Kwawa e outras localidades adjacentes.

Entre os pontos mais problemáticos, destaca-se o troço de sete quilómetros entre o desvio do Bate-Chapa e a Centralidade da Quilemba, que carece não só de reparações como também de iluminação pública. A falta de segurança nesta via tem levado ao abandono das atividades de mototaxistas à noite, devido ao aumento de assaltos.

Taxistas como Celestino Cangumbe relatam prejuízos constantes causados pelo mau estado das estradas. “A degradação das vias obriga-nos a substituir peças das viaturas frequentemente, gerando custos insustentáveis”, afirmou.

Vasco Cassinda, morador do Kwawa, alertou para o perigo do ponteco sobre o rio que separa o bairro do Nambambi, caracterizado pela estreiteza e ausência de barreiras de proteção. Segundo ele, a falta de manutenção aumenta os riscos de acidentes graves.

O estado crítico das vias tem um impacto direto na prestação de serviços essenciais, como o transporte de pacientes. Ambulâncias enfrentam grandes dificuldades para circular entre o Hospital Municipal Olga Chaves e o Hospital Central do Lubango, comprometendo a assistência médica em casos de emergência.

Em resposta às reclamações, o administrador municipal do Lubango prometeu, em recente conferência de imprensa, acelerar as obras nas vias que conectam a sede do município aos bairros periféricos. A promessa inclui intervenções em troços estratégicos, como a EN 105, entre a rotunda do João de Almeida e o bairro Nambambi, e as vias que ligam a Praça João Paulo II ao Centro de Saúde do Sofrio e ao Hospital Ana Paula.

Os habitantes do Lubango esperam que as promessas saiam do papel e que as melhorias nas vias se tornem uma realidade em 2025. A população acredita que a reabilitação das estradas periféricas será crucial para garantir segurança, mobilidade e dignidade aos munícipes, além de aliviar os custos financeiros e emocionais causados pela atual degradação.

Enquanto aguardam por ações concretas, os munícipes continuam a enfrentar dificuldades diárias, apelando às autoridades para que priorizem soluções imediatas e eficazes.

C/JA

PONTUAL, fonte credível de informação.