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Acordo entre CNJ e empresa Peixe Bom vai permitir formação de 600 jovens até 2027

Um total de 600 jovens do Cuanza Sul vão beneficiar, até 2027, de formação, na sequência da assinatura de um memorando entre o Conselho Nacional da Juventude (CNJ) e a empresa Peixe Bom, do grupo WKP.

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A assinatura do referido acordo decorreu esta Quarta-feira, em Porto Amboim, na província do Cuanza Sul, segundo um comunicado do governo do Cuanza Sul,

“O Conselho Nacional de Juventude e a empresa Peixe Bom, do grupo WKP, rubricaram um memorando de cooperação, que visa formar 600 jovens da província do Cuanza Sul, até 2027”, lê-se na nota.

O documento foi assinado por Isaías Kalunga, presidente do CNJ, e por Francisco Pereira, presidente do Conselho de Administração (PCA) da empresa Peixe Bom, num acto testemunhado pela governadora do Cuanza Sul, Mara Quiosa.

“A empresa assumiu formar, de forma remunerada, 200 jovens anualmente, até 2027, que como formadores deverão orientar outros jovens nas suas comunidades, onde no âmbito da sua responsabilidade social, a empresa Peixe Bom compromete-se em construir tanques para criação de peixes, para fomentar o auto-emprego”, lê-se no comunicado.

Segundo a Angop, o acordo tem em vista a formação, a cada três meses, de meia centena de jovens desempregados, preparando-os para o mercado de trabalho.

No âmbito da cerimónia de assinatura, que teve lugar depois de uma visita às empresas pesqueiras Wangfestão – KP e Peixe Bom, a governadora provincial considerou que este acto “visa aumentar o índice de empregabilidade da juventude na província e contribuir na redução da pobreza”.

Mara Quiosa garantiu suporte institucional das autoridades locais durante a duração do acordo, que estabelece a formação de jovens para produzir tilápia, bem como estágios remunerados, no âmbito do programa do governo de apoio ao emprego.

“Temos de felicitar a assinatura do protocolo, por representar um ganho significativo, na medida em que vai proporcionar a inserção dos jovens na vida académica e produtiva”, referiu, citada pela Angop.

Já Isaías Kalunga afirmou que os jovens daquela província têm a oportunidade para se formarem e, futuramente, criarem o seu próprio negócio e contratarem outros jovens, enquanto o PCA da empresa afirmou que a juventude pode beneficia desta oportunidade de formação disponibilizada.

O PCA disse ainda estarem “prontos a prestar todo apoio aos jovens a serem formados no projecto, tendo em conta a carência de emprego.

Segundo a Angop, o empreendimento de aquicultura encontra-se em construção na Cazanga (Pinda), num perímetro superior a 50 hectares, sendo que terá 300 tanques, cujos 60 já finalizados. Após finalizado, em 2027, a empresa vai contar com uma produção de 36 mil toneladas de tilápia por ano, bem como empregar 3000 funcionários.

VA

PONTUAL, fonte credível de informação.