África combate surto de Mpox sem vacinas nem medicamentos
A epidemia de Mpox está a alastrar por África, com epicentro na República Democrática do Congo (RDC), sem que o continente disponha de vacinas ou medicamentos adequados para travar o avanço da doença. O alerta é do infecciologista Jaime Nina, que denuncia o agravamento da situação devido ao corte da ajuda internacional.

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“Sem vacinação em massa e sem medicamentos, é impossível erradicar a doença”, afirmou o investigador do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, sublinhando que os países mais afectados – RDC, Uganda, Burundi e Ruanda – não têm meios próprios para conter o surto.
A doença, anteriormente conhecida como “varíola dos macacos”, foi detectada em humanos pela primeira vez em 1970. A sua transmissão está associada ao contacto directo com animais selvagens, nomeadamente roedores e primatas, realidade frequente em comunidades marcadas pela pobreza extrema.
Segundo Jaime Nina, o fim da vacinação contra a varíola em 1980, a caça de sobrevivência e a falta de diagnóstico laboratorial estão a alimentar uma escalada de casos que “é apenas a ponta do iceberg”.
A União Africana declarou o Mpox como emergência de saúde pública em Agosto de 2024, decisão que levou a Organização Mundial da Saúde a renovar o alerta sanitário internacional.
O continente africano, adverte o especialista, continua vulnerável a surtos de origem zoonótica, enquanto o mundo assiste sem acção coordenada. “Estas doenças ou são combatidas globalmente, ou não são combatidas de forma eficaz”, concluiu.
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