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Ana Dias Lourenço apela ao envolvimento de todos no combate à violência infanto-juvenil

O envolvimento de todos no combate à violência infanto-juvenil foi o apelo deixado pela primeira-dama da República, Ana Dias Lourenço, esta Quinta-feira, quando discursava na cerimónia de apresentação do Plano de Acção da Campanha ‘Somos Todos Iguais’, cujo lançamento da referida campanha ocorreu em Agosto deste ano.

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“Sintam-se parte desta luta contra a violência infanto-juvenil. Olhem para as crianças das vossas famílias, nas vossas comunidades, olhem para as meninas que riem e brincam, e pensem o que podemos fazer hoje para garantir que elas estejam seguras e protegidas”, apelou.

“Educação para a igualdade de género e luta contra a violência infanto-juvenil não deve ser apenas um lema, mas um dos pilares para um futuro em que nenhuma menina ou menino seja obrigado a carregar a dor e as marcas de violência”, disse Ana Dias Lourenço, citada pela Angop.

Segundo a primeira-dama da República, a referida campanha reflecte a preocupação com os direitos humanos: “Reflecte a nossa preocupação com os direitos humanos, a dignidade de cada cidadão e em particular com a protecção e educação das crianças e jovens”.

Na ocasião, considerou que aquela cerimónia não só “reforça os laços” de união “em torno das causas sociais”, como também marca o compromisso com um futuro melhor.

“A vossa presença hoje não apenas reforça os laços que nos unem em torno das causas sociais, mas marca igualmente o compromisso com um futuro mais justo e inclusivo para todos”, disse.

De acordo com dados do Instituto Nacional da Criança (INAC), citados por Ana Dias Lourenço, em média, quatro crianças sofrem violência diariamente no país, sendo que a maior parte (aproximadamente 90 por cento) dos casos acontecem dentro de casa, em locais onde as crianças deveriam receber carinho e protecção.

Falou ainda sobre a violência sexual, considerando que as suas consequências se estendem além do acto, pois “destroem sonhos, desestruturam famílias e deixam marcas que podem durar uma vida inteira”, afirmando que as vítimas, sobretudo as crianças, necessitam de justiça, mas também de apoio, afecto e um sistema que lhes restitua a dignidade, escreve a Angop.

Segundo a primeira-dama da República, o Plano de Acção da Campanha traduz-se numa solução para atenuar esse panorama.

“Este é um esforço colectivo e uma responsabilidade de todos nós que requer um sentido de missão. Os dados sobre a violência baseada no género, especialmente contra crianças, desafiam-nos a agir com determinação e urgência”, disse ainda Ana Dias Lourenço, citada pela Angop.

C/VA

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