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Angola criou mais de 1 milhão de empregos em cinco anos, diz executivo

Governo destaca avanço nas políticas de empregabilidade e formação profissional, com mais de três milhões de cidadãos já integrados no sistema de protecção social.

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Há 6 horas
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Angola criou, entre 2018 e o primeiro semestre de 2025, mais de 1,1 milhão de empregos, resultado de políticas públicas direccionadas para o reforço da empregabilidade e formalização laboral, anunciou o Governo esta quinta-feira, em Luanda.

A informação foi avançada pela ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Dias, na abertura do Seminário Estatístico Nacional, onde destacou que só em 2024 foram gerados 225 mil novos postos de trabalho, um aumento de 17 por cento face ao ano anterior.

Os dados do Inquérito ao Emprego em Angola (IEA) 2024, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, revelam que a taxa de desemprego situou-se em 31,5 por cento, o que corresponde a 5,6 milhões de angolanos sem trabalho, sendo mais elevada no meio urbano (34,3%) do que no rural (26,4%). No segundo trimestre deste ano, a taxa recuou para 28,8 por cento.

Entre 2024 e o primeiro semestre de 2025, o sector público contabilizou 426 mil funcionários e agentes administrativos, reflexo do processo de regularização dos vínculos laborais e de consolidação da administração pública. No mesmo período, mais de 34 mil trabalhadores foram capacitados pela Escola Nacional de Administração e Políticas Públicas.

De 2017 até ao presente ano, 669 mil cidadãos receberam formação profissional, e 270 centros privados foram licenciados, reforçando a aposta na qualificação técnica e no envolvimento do sector privado.

A ministra sublinhou ainda que a protecção social abrange hoje três milhões de segurados e 170 mil pensionistas, números que traduzem um aumento da cobertura de 18,3% em 2020 para 24,5% em 2024. Teresa Dias afirmou que os resultados “espelham o compromisso do Executivo com políticas baseadas em evidências e com a transparência estatística como alicerce de uma administração pública moderna e eficiente”.